Candidato ao Senado

Ataídes recusa dinheiro do fundão eleitoral e banca campanha ao Senado com recursos próprios

Em 2017, o então senador Ataídes Oliveira foi contra criação do fundão.

Por Redação
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21/09/2022 14h45 - Atualizado há 1 ano
Ataídes Oliveira

A campanha de Ataídes Oliveira (Pros) ao Senado dispensou a utilização do fundo eleitoral e está sendo bancada com doações e recursos próprios do candidato, que é um dos maiores empresários do estado e gera centenas de empregos.

Ataídes explicou que dispensou o uso do fundão eleitoral porque entende que, ao propor uma nova forma de fazer política, ele precisa dar o exemplo.

"Esses recursos nada mais são do que dinheiro público, e eu acredito que podemos fazer campanha de outra forma, seja por meio de doações de pessoas que acreditam no nosso projeto, como também com recursos próprios. Não concordo com o uso desse dinheiro para campanha eleitoral. Essa verba, que é do povo, devia estar sendo utilizada em benefício real das pessoas. Espero que, ao menos, a aplicação seja bem fiscalizada", explicou.

No Senado, Ataídes votou contra criação do fundão

Em 2017, durante a discussão sobre a verba aprovada para as eleições de 2018, o então senador Ataídes Oliveira foi contrário ao projeto. Na época, em discurso na Tribuna do Senado, Ataídes criticou duramente o uso dessa verba para fins políticos.

O Congresso Nacional aprovou uma armadilha colocada nas costas do povo brasileiro. Eu não tenho dúvida nenhuma que o povo brasileiro que vai pagar e muitíssimo caro”, afirmou, reforçando que votou contra por não concordar em tomar o dinheiro do povo para fazer eleições bilionárias ou até mesmo compra de voto, além de dificultar ainda mais a renovação política.

No ano passado, após a aprovação do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), Ataídes voltou a se posicionar contrário ao uso desse dinheiro. “Infelizmente, quem perde com isso é a população. Estão tirando verbas que poderiam ir para a educação, para a saúde e outros serviços essenciais, com consequências gravíssimas para todo o país, e usando o dinheiro do contribuinte para pagar propaganda de político. O povo precisa de dinheiro para se alimentar, para conseguir sobreviver em meio a tantos aumentos. Não existe verba pública sobrando para financiar campanha política. O fundo partidário é uma vergonha. Precisamos acabar com essa política de corrupção”, afirmou.

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