Mikaely Sousa Lima

Advogada de Araguaína sofre ameaça e OAB leva caso ao comando da Segurança Pública

'Qualquer intimidação a um advogado é uma ameaça a toda sociedade'.

Por Redação 4.674
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13/05/2022 08h10 - Atualizado há 2 anos
Reunião entre a SSP e a OAB-TO

A Polícia Civil investiga um caso em que a advogada de Araguaína Mikaely Sousa Lima foi intimidada e ameaçada por pessoas desconhecidas em razão de sua atividade profissional.  

O assunto foi tratado entre o presidente da Ordem dos Advogados no Tocantins (OAB-TO), Gedeon Pitaluga, e o secretário-executivo da Segurança Pública, Reginaldo de Menezes Brito, nesta quinta-feira (12).

Durante o encontro, foram discutidos temas de relevância e que dizem respeito às ações de segurança no sentido de garantir que as prerrogativas dos advogados do Tocantins sejam respeitadas.

O secretário Reginaldo manifestou solidariedade e prometeu empenho na elucidação dos fatos, que estão a cargo da Polícia Civil, através da 1ª Delegacia Regional de Araguaína.  

“O livre exercício da advocacia é pilar central no estado democrático de direito, nesse sentido, qualquer ameaça ou intimidação a um advogado é uma ameaça a toda sociedade. Desse modo, a Polícia Civil do Tocantins não medirá esforços para apurar de forma célere o episódio ocorrido e trabalhará cada vez mais no sentido de dar proteção para que todos possam exercer suas profissões sem que possam sofrer qualquer tipo de retaliação”, frisou o secretário-executivo.

O presidente da OAB/TO, Gedeon Pitaluga, afirmou que a Ordem não admite ameaça de qualquer espécie com intuito de restringir a advocacia e conta com o apoio da Segurança Pública para investigar e acompanhar o caso. “Estamos fazendo uma ação institucional firme para impedir qualquer ameaça ao exercício da advocacia no Tocantins”, disse.

O presidente da OAB em Araguaína, David Moraes, destacou que “é necessário garantir o exercício da advocacia sem nenhuma amarra ou tentativa de intimidação. A Ordem fará qualquer ação necessária para punir crimes contra a advocacia e garantir o direito aos advogados e advogadas de exercerem seu ofício buscando justiça sem qualquer tipo de intimidação”.

Para a procuradora-geral de prerrogativas, Aurideia Loiola, o caso de ameaça à advogada é grave. “Nós, da OAB, não vamos medir esforços até que toda a apuração esteja concluída, com as devidas responsabilizações”, ressaltou.

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