Aluno de medicina terá de trabalhar dois anos no SUS para receber diploma

Por Redação AF
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09/07/2013 09h31 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">Os alunos que ingressarem nos cursos de medicina a partir de 2015 ter&atilde;o que atuar dois anos no Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) para receber o diploma. A medida &eacute; v&aacute;lida para faculdades p&uacute;blicas e privadas e faz parte do Programa Mais M&eacute;dicos, anunciado nesta segunda (8) pelo governo federal. Com isso, o curso passar&aacute; de 6 anos para 8 anos de dura&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> Os estudantes ir&atilde;o trabalhar na aten&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica e nos servi&ccedil;os de urg&ecirc;ncia e emerg&ecirc;ncia da rede p&uacute;blica. Eles v&atilde;o receber uma remunera&ccedil;&atilde;o do governo federal e ter&atilde;o uma autoriza&ccedil;&atilde;o tempor&aacute;ria para exercer a medicina, al&eacute;m de continuarem vinculados &agrave;s universidades. Os profissionais que atuarem na orienta&ccedil;&atilde;o desses m&eacute;dicos tamb&eacute;m receber&atilde;o um&nbsp; complemento salarial. Os &uacute;ltimos dois anos do curso, de atua&ccedil;&atilde;o no SUS, poder&atilde;o contar para resid&ecirc;ncia m&eacute;dica ou como p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o, caso o m&eacute;dico escolha se especializar em uma &aacute;rea de aten&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica.<br /> <br /> Com a mudan&ccedil;a nos curr&iacute;culos, a estimativa &eacute; a entrada de 20,5 mil m&eacute;dicos na aten&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica. &quot;Esse aumento ser&aacute; sentido a partir de 2022, quando os m&eacute;dicos estar&atilde;o formados&quot;, disse o ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Aloizio Mercadante.<br /> <br /> De acordo com os minist&eacute;rios da Educa&ccedil;&atilde;o e Sa&uacute;de, as institui&ccedil;&otilde;es de ensino ter&atilde;o que acompanhar e supervisionar o aluno. Ap&oacute;s o estudante ser aprovado no est&aacute;gio no SUS, a autoriza&ccedil;&atilde;o tempor&aacute;ria de exerc&iacute;cio ser&aacute; convertida em inscri&ccedil;&atilde;o no Conselho Regional de Medicina. Por haver recursos federais no programa, os alunos das escolas particulares dever&atilde;o ficar isentos do pagamento de mensalidade. Esse trabalho na rede p&uacute;blica n&atilde;o acaba com o internato, no quinto e no sexto anos do curso.<br /> <br /> At&eacute; 2017, a oferta de vagas nos cursos de Medicina ter&aacute; um aumento superior a 10%. Com o programa Mais M&eacute;dicos, ser&atilde;o abertas 3.615 vagas nas universidades p&uacute;blicas e, entre as particulares, devem ser criadas 7.832 novas matr&iacute;culas.<br /> <br /> O aumento deve ser sentido este ano, com a abertura de 1.452 vagas. Em 2014, ser&atilde;o 5.435, anunciou Mercadante. De acordo com o ministro, haver&aacute; uma descentraliza&ccedil;&atilde;o dos cursos que ser&atilde;o instalados em mais munic&iacute;pios. A resid&ecirc;ncia m&eacute;dica ter&aacute; de acompanhar o ritmo de vagas abertas na gradua&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> &quot;N&atilde;o basta abrir curso de medicina para fixar um m&eacute;dico em uma regi&atilde;o que temos interesse para ter. &Eacute; preciso resid&ecirc;ncia m&eacute;dica, que &eacute; um fator decisivo para a fixa&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de pol&iacute;ticas na &aacute;rea de sa&uacute;de. Estados que t&ecirc;m oferta de resid&ecirc;ncia m&eacute;dica, tem uma concentra&ccedil;&atilde;o grande de m&eacute;dicos, como Rio de Janeiro e S&atilde;o Paulo&quot;, disse o ministro.<br /> <br /> Segundo ele, haver&aacute; uma melhor distribui&ccedil;&atilde;o dos cursos pelo pa&iacute;s. Atualmente, 57 munic&iacute;pios oferecem cursos de medicina. Com o novo programa, mais 60 passar&atilde;o a ofertar, totalizando 117 munic&iacute;pios no pa&iacute;s. Isso acarretar&aacute;, para as universidades federais, a contrata&ccedil;&atilde;o de 3.154 professores e 1.882 t&eacute;cnicos-administrativos.<br /> <br /> Nas particulares, segundo Mercadante, n&atilde;o haver&aacute; mais a &quot;pol&iacute;tica de balc&atilde;o&quot;, em que os institutos apresentam as propostas para a abertura de cursos. Agora, a oferta de cursos de medicina ser&aacute; definida por meio de editais p&uacute;blicos, de acordo com a necessidade do pa&iacute;s. &quot;Vamos verificar as &aacute;reas que t&ecirc;m condi&ccedil;&otilde;es e necessidade de ofertar vaga e l&aacute; ofertaremos&quot;.</span></div>
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