Amigos e familiares vão às ruas em Ananás cobrar agilidade nas investigações e justiça pela morte da jovem Lucielly
Por Redação AF
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16/07/2013 09h24 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><u><strong>Da Redação</strong></u><br /> <br /> Centenas de pessoas protestaram no final da tarde de ontem (15) em Ananás pedindo rigor e agilidade na apuração da morte da jovem de 16 anos Lucielly da Silva Campos.<br /> <br /> O corpo de Lucielly foi encontrado no início da noite de domingo (14) na Praia do Porto, município de Ananás, com sinais de afogamento e estrangulamento. Ela havia saído de casa no sábado para ir à praia.<br /> <br /> <u><strong>Protesto</strong></u><br /> <br /> Familiares, amigos e população em geral expuseram cartazes, faixas e fotos da vítima percorrendo as principais ruas da cidade. O protesto iniciou no cemitério onde a jovem foi sepultada.<br /> <br /> Segundo informações de familiares, não houve velório por causa do estágio avançado de decomposição do corpo e ainda porque não havia formol no IML de Tocantinópolis.<br /> <br /> Os manifestantes fizeram parada em frente ao Ministério Público Estadual e ao Fórum da cidade. Uma comissão foi recebida pelo juiz Ricardo Gagliardi que se comprometeu a analisar os relatórios das investigações e se pronunciar sobre o mandado de prisão dos acusados.<br /> <br /> Em frente à delegacia, os manifestantes criticaram a atuação da Polícia Militar nas buscas pela jovem. Segundo eles, as autoridades foram omissas já que o desaparecimento foi comunicado ainda no sábado e o corpo só foi encontrado no início da noite de domingo.<br /> <br /> <u><strong>Suspeito</strong></u><br /> <br /> A Polícia Civil de Ananás já ouviu os depoimentos de cinco testemunhas nesta segunda-feira. Elas afirmaram que Lucielly teria sido vista pela última vez na companhia de Janiel Ferreira, 31 anos. O suspeito prestou depoimento em Tocantinópolis, mas foi liberado.<br /> <br /> Os manifestantes suspeitam que o acusado tenha sido beneficiado por ter parentesco com o promotor de Justiça Paulo Sérgio de Almeida, no entanto, ele negou que tenha feito qualquer interferência no caso.</span></div>