Autoridades assinam manifesto expressando total insatisfação devido à falta de ações dos Governos para frear criminalidade

Por Redação AF
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28/05/2013 16h11 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">O prefeito Ronaldo Dimas, juntamente com representantes dos &oacute;rg&atilde;os de seguran&ccedil;a p&uacute;blica, entidades de classe e com&eacute;rcio da cidade, assinou um manifesto devido &agrave; onda de viol&ecirc;ncia sofrida pela cidade nas &uacute;ltimas semanas e a falta de a&ccedil;&otilde;es efetivas do executivo e judici&aacute;rio estadual e do governo federal para conter a criminalidade.<br /> <br /> A decis&atilde;o partiu depois da &uacute;ltima reuni&atilde;o realizada no dia 24 de maio, que resultou em altera&ccedil;&otilde;es no decreto que regulamenta o hor&aacute;rio de funcionamento de bares e restaurantes.<br /> <br /> &ldquo;Tomamos algumas medidas que cabiam ao munic&iacute;pio. Mas a seguran&ccedil;a p&uacute;blica &eacute; responsabilidade do Estado e da Uni&atilde;o tamb&eacute;m. N&atilde;o conseguiremos resolver a situa&ccedil;&atilde;o sozinhos&rdquo;, explica Ronaldo.<br /> <br /> <strong><u>Reivindica&ccedil;&otilde;es</u></strong><br /> <br /> Segundo a Prefeitura, o manifesto expressa a insatisfa&ccedil;&atilde;o un&acirc;nime das institui&ccedil;&otilde;es em rela&ccedil;&atilde;o ao reduzido contingente policial das for&ccedil;as civil, militar, federal e rodovi&aacute;ria federal. A estrutura do Poder Judici&aacute;rio tamb&eacute;m foi questionada. <em>&ldquo;Aragua&iacute;na chega a ter menos varas do que comarcas menores que o munic&iacute;pio</em>&rdquo;, lembrou um dos representantes do judici&aacute;rio presente na reuni&atilde;o. H&aacute; problemas com a estrutura f&iacute;sica dos pr&eacute;dios que abrigam as varas e car&ecirc;ncia de recursos humanos. <em>&ldquo;Muitas vezes, o funcionamento da Justi&ccedil;a depende de favores do Poder Executivo do Munic&iacute;pio&rdquo;,</em> revela o Prefeito.<br /> <br /> O Governo do Estado tamb&eacute;m foi cobrado. Os signat&aacute;rios do manifesto consideram paliativo o deslocamento de policiais para a cidade. <em>&ldquo;Estas a&ccedil;&otilde;es s&atilde;o transit&oacute;rias, porque uma hora estes policiais retornar&atilde;o para seus batalh&otilde;es de origem. Precisamos de medidas definitivas&rdquo;</em>, solicita o prefeito.<br /> <br /> O sistema penitenci&aacute;rio tamb&eacute;m foi alvo de muitas cr&iacute;ticas. O manifesto solicitou a amplia&ccedil;&atilde;o do sistema com a conclus&atilde;o da reforma da Casa de Pris&atilde;o Provis&oacute;ria de Aragua&iacute;na, que deveria ser entregue em novembro do ano passado, e o aumento no n&uacute;mero de celas do pres&iacute;dio Barra da Grota.<br /> <br /> <strong><u>F&oacute;rum de Seguran&ccedil;a</u></strong><br /> <br /> Ainda segundo a Prefeitura, ficou definido na reuni&atilde;o que ser&aacute; criado, em car&aacute;ter permanente, o F&oacute;rum de Seguran&ccedil;a de Aragua&iacute;na, composto pelos representantes dos &oacute;rg&atilde;os de seguran&ccedil;a p&uacute;blica, entidades de classe, comunidade, poder municipal e demais convidados. O objetivo &eacute; propor medidas para prevenir e resguardar a seguran&ccedil;a da popula&ccedil;&atilde;o araguainense. &ldquo;Mesmo com a diminui&ccedil;&atilde;o dos &iacute;ndices de viol&ecirc;ncia, &eacute; preciso ficar vigilante sobre o assunto o tempo todo. N&atilde;o podemos deixar a cidade ref&eacute;m de qualquer tipo de viol&ecirc;ncia&rdquo;, conclui Ronaldo.</span></div>
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