Ele é concursado da PM desde 2014 e foi cedido à prefeitura em 2017.
Um cabo da Polícia Militar do Tocantins é investigado em inquérito do Ministério Público do Tocantins (MPTO) por suspeita de ter cursado medicina no mesmo horário em que deveria estar trabalhando em Palmas.
Conforme a denúncia enviada ao MPTO, o militar estudava em período integral numa faculdade particular em Porto Nacional, a cerca de 50 km de Palmas, enquanto estava cedido pelo governo do Estado à Prefeitura de Palmas.
A denúncia aponta que o cabo é filho de um ex-vereador da capital e teria recebido o salário sem trabalhar no período em que cursava medicina.
Após ser acionado, o MPTO identificou que o investigado é concursado da Polícia Militar desde 2014 e foi admitido como assistente de gabinete na prefeitura de Palmas em 2017, na gestão do ex-prefeito Carlos Amastha (PSB) e permaneceu com Cinthia Ribeiro (PSDB). Ele se formou no curso de medicina no mês de dezembro de 2022.
À Prefeitura de Palmas, o MPTO cobrou a folha de frequência, com datas, horários e local de trabalho do servidor nos anos de 2018, 2019 e 2022.
O QUE DIZ A PREFEITURA DE PALMAS?
Procurada para comentar o caso, a Prefeitura de Palmas informou que o referido servidor público cumpriu jornada noturna nos anos 2018, 2019 e 2022, em regime de plantão, no Centro Integrado de Comando e Controle da Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade Urbana (Sesmu).
Conforme a prefeitura, a documentação comprovando a regularidade da jornada, no período requisitado pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO), será encaminhada no prazo devido.
(Matéria atualizada para incluir a nota da Prefeitura de Palmas)
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