<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><u><strong>Da Redação</strong></u><br /> <br /> Em nota à imprensa, o deputado Manoel Queiroz (PPS), autor do requerimento que solicitava a convocação do secretário Agimiro Costa para comparecer à Assembleia e explicar a aquisição e distribuição de 225 mil cestas, afirmou que os questionamentos feitos na tribuna se referem a fatos concretos que neste momento precisam ser esclarecidos.<br /> <br /> Segundo a nota, quando o parlamentar citou favorecimento, Queiroz se referiu ao processo ocorrido no último dia 15 de maio de 2013, em que a empresa Stalim & Oliveira LTDA (Meio a Meio), que venceu em 2011 para fornecer mais de 600 mil cestas para o Estado, já estaria contratando funcionários para a confecção de 40 mil cestas básicas, 15 dias antes da licitação.<br /> <br /> Segundo o parlamentar, a convocação do secretário era tão somente para prestar esclarecimentos no que se referem as mais de 225 mil cestas básicas adquiridas através do registro de preço 001/2011.<br /> <br /> <strong><u>Tocantins sem fome</u></strong><br /> <br /> Segundo a Secretaria, a partir de 23 de novembro de 2011 foi instituído o cartão Tocantins sem Fome através do qual as famílias passaram a receber o valor da cesta básica em crédito alimentar.<br /> <br /> Na nota, o parlamentar questionou a necessidade da compra de mais 40 mil cestas básicas, visto que o cartão, segundo a própria Secretaria, teria sido criado para esta finalidade. <em>“Desta forma, as informações prestadas pela Secretaria, evidenciam as suspeitas levantadas pelo deputado, sobre favorecimento da referida empresa”</em>, afirma a nota.<br /> <br /> Manoel Queiroz reforçou ainda que a rejeição do requerimento de convocação, por parte da base do governo, não condiz com as palavras do governador Siqueira Campos, que ao ser entrevistado disse: <em>“Quem quiser roubar não venha ao Palácio. Nós não roubamos e não deixamos roubar. A corrupção tem tirado um absurdo de dinheiro do nosso Estado. Temos que agir contra isso”.</em><br /> <br /> O deputado Manoel Queiroz finaliza a nota afirmando “que não se deu por vencido sobre o assunto”.</span></div>