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Encosta desmorona e asfalto racha na TO-030 devido às fortes chuvas; Ageto recupera

Uma das faixas da via foi parcialmente bloqueada para realização da limpeza.

Por Redação
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14/02/2022 16h04 - Atualizado há 2 anos
Rachaduras no asfalto

Parte da encosta às margens da rodovia TO-030 entre Taquaruçu e Santa Tereza desmoronou neste final de semana.

Já nesta segunda-feira (14), uma das faixas da via, no trecho de Taquaruçu a Santa Tereza, foi parcialmente bloqueada para o trânsito para que equipe da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto) iniciasse a limpeza. Nas proximidades de Santa Tereza, sentido a Lagoa do Tocantins, também apareceram rachaduras no asfalto ao longo de uma das faixas.

Segundo a equipe da Ageto, a terra cedeu por causa das fortes chuvas que vêm atingindo a região nos últimos dias. Diante do imprevisto, uma equipe técnica foi até o local para fazer uma avaliação da encosta e alertou que há risco de novos deslizamentos.

Desde dezembro de 2021, a Ageto se depara com inúmeros pontos críticos: rompimento de rodovias; erosões em cabeceira de pontes; deslizamentos de encostas às margens de rodovias; bueiros levados por águas das chuvas; rachaduras (trincas) no asfalto; rodovias não pavimentadas intransitáveis após as chuvas; além de um aumento considerável de buracos em sua malha viária. As causas, de acordo com Ageto, são: inverno amazônico atípico, com maior volume de chuvas, acrescido de uma malha viária com tempo de vida útil vencido.

Do total desses pontos de estrangulamento das rodovias, o Governo do Tocantins, por meio da Ageto, afirma que já solucionou 90% de forma emergencial ou definitiva. Alguns deles resolvidos em parcerias com prefeituras municipais, que ajudam com máquinas e ou homens, formando equipes mistas com a Ageto, pois a prioridade é a mobilidade, o direito de ir e vir dos cidadãos e a circulação de mercadorias.

Solução

Para o presidente da Ageto, Márcio Pinheiro Rodrigues, dos quase 15 mil km da malha rodoviária tocantinense, cerca de 30% está em boas condições. O restante passa por necessidade de grandes investimentos em toda a malha, seja ela pavimentada ou não.

“Necessitamos da ajuda dos deputados federais com emendas voltadas para o setor de pavimentação das rodovias para escoamento da produção do agronegócio, bem como para reconstrução de trechos rodoviários muito desgastados. É preciso conscientizar os produtores e os transportadores quanto ao peso das cargas. Desses pouco mais de 100 dias de mandato, no mínimo 80 dias foram dentro do mais intenso período chuvoso dos últimos 30 anos”, explica o presidente da Ageto.

Deslizamento jogou terra e pedra sobre uma das faixas
Rachaduras no asfalto

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