<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: 14px;">A senadora Kátia Abreu (PSD/TO) pediu nesta terça, 14, ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que o governo federal torne obrigatória, em todo o país, a escolha de diretores das escolas públicas por meritocracia. Para a Senadora, a escolha dos diretores de estabelecimentos de ensino por intermédio de uma avaliação anual vai possibilitar acabar-se com influências políticas na indicação dos dirigentes, com desdobramentos positivos na melhoria do ensino nas escolas, em função do mérito de seus diretores.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">A reivindicação foi levada ao Ministro por Kátia Abreu em reunião na manhã desta terça, no Senado, onde Aloizio Mercadante explanou aos integrantes da Comissão de Educação, Cultura e Esporte, sobre as diretrizes e prioridades da pasta para 2013. Um dos temas deverá ser o Plano Nacional de Educação (PNE), que engloba as diretrizes e metas para a área até 2020.<br /> <br /> <u><strong>PLACAS DO IDEB</strong></u> - Kátia Abreu também solicitou ao Ministro da Educação que o governo federal torne obrigatória a exposição de placas com os resultados do Ideb nas escolas públicas. Para a Senadora, a exposição do desempenho de cada escola - uma determinação do Ministério da Educação que ainda não é cumprida na sua totalidade – vai possibilitar às comunidades cobrar melhor desempenho, tanto dos alunos como da própria escola. ”É uma oportunidade da sociedade participar do processo educacional na medida em que conhecendo as notas do Ideb tem instrumentos para fiscalizar e cobrar um ensino de melhor qualidade que possibilite melhorar, com isto, os números do estabelecimento”, disse Kátia Abreu nesta terça. A reivindicação feita por Kátia a Alozio Mercadante já foi encaminhada também ao governador Siqueira Campos que já a repassou à Secretaria de Educação, diante da obrigatoriedade do expediente pelo MEC.<br /> <br /> <u><strong>ESCOLA DE ALTERNÂNCIA</strong></u> - Segundo Kátia, o Ministro sensibilizou-se, ainda, com o projeto de Escola de Alternância, que a Senadora implantou há três anos no Estado. Pelo projeto, os professores é que vão às casas dos alunos da zona rural. O sistema permite aproximar a escola do estudante que, às vezes, é obrigado a deslocar quilômetros, inclusive a pés, para poder estudar. O Escola de Alternância inverte o processo e facilita o ensino aos estudantes da zona rural. Pelo método, considerado um tipo de semi-internato, as crianças passam uma semana na escola e outra semana em casa. De acordo com a parlamentar essa medida se tornou necessária devido as grandes distâncias que as crianças percorriam diariamente para ir para a escola. “O transporte escolar é muito útil, mas a partir do momento que a criança anda 30 quilômetros na ida e 30 na volta, em estrada de chão, ela passa mais tempo no transporte do que na escola”.<br /> <br /> Ainda nesse programa, durante a semana que ela fica em casa, um professor da família visita a criança fazendo uma interação não só com o aluno, mas com os familiares que também precisam de apoio na área educacional, explicou a senadora que também disse que essas escolas estão a disposição para visita do MEC para avaliação do sistema inovador.<br /> <br /> <strong><u>APOIO</u></strong> – A senadora Kátia Abreu aproveitou a reunião que manteve com o ministro Alozio Mercadante nesta terça, 14, para manifestar, ainda, o seu apoio a dois projetos do governo federal em curso. No primeiro, a Senadora viu como importante a iniciativa do governo de facilitar a entrada de médicos de outros países no Brasil. Kátia sustenta o seu raciocínio no fato de que no Brasil para cada mil habitantes existem apenas 1,8 médicos (menos de dois médicos). Já nos Estados Unidos essa média é de 2,4 médicos para cada mil habitantes, sendo esse índice na Espanha de 4 médicos para cada mil pessoas e de 6,4 médicos para cada mil pessoas de Cuba. “No Brasil, cerca de 450 cidades não têm um médico sequer”, diz Kátia Abreu. ”Dou total apoio, inclusive à vinda dos médicos cubanos”.<br /> <br /> Outra questão defendida por Kátia Abreu junto ao ministro Aloizio Mercadante é a proposta do governo de divisão dos royalties do petróleo e gás, defendida pelo Ministro, na aplicação de 100% dos rendimentos para a educação. O financiamento à educação é tema que corre em paralelo ao PNE. A Medida Provisória (MP) 592/2012, que vinculava grande parte das receitas dos royalties à área acabou perdendo o prazo de vigência ainda na comissão mista encarregada de oferecer parecer prévio. Depois disso, o governo enviou novo projeto ao Congresso vinculando 100% dos royalties à educação. “É o melhor para o país”, disse Kátia Abreu.</span></div>