<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><u><strong>Da Redação</strong></u><br /> <br /> Milhares de pessoas participaram da manifestação pacífica na tarde desta quinta-feira (20) na Capital do Estado do Tocantins, Palmas. O evento foi caracterizado pela imprensa palmense como o maior evento político da história da cidade sem a participação dos políticos.<br /> <br /> Segundo o Comando Geral da Polícia Militar, havia cerca de 5 mil participantes, já para os organizadores pelo menos 30 mil pessoas foram ao Manifesto Contra o Monópolio do Transporte Coletivo. <br /> <br /> Conforme o Portal CT, o manifesto teve como marca a civilidade dos participantes, apesar de atos isolados de poucas pessoas. Outra marca do evento foi o forte protesto contra governo do Tocantins, com manifestantes xingando o governador Siqueira Campos (PSDB) e pedindo sua renúncia na porta do Palácio Araguaia e em frente à residência dele, na Arse 21.<br /> <br /> Ainda segundo o CT, o maior movimento apartidário já visto em Palmas foi realizado ao som de vuvuzelas, algumas bandeiras do Brasil cobrindo o corpo, máscaras, faixas, balões coloridos e um carro de som chamando a população para o evento. Na pauta das críticas, protestos e humores, além do tema principal - o monopólio do transporte coletivo -, o projeto da "cura gay", a PEC 37, que tira o Ministério Público de investigações criminais, o projeto do ato médico, os auxílios-moradias para deputados, promotores, desembargadores e conselheiros do Tribunal de Contas do Tocantins, o salário mínimo, o salário dos professores e tantos outros temas que cada um quisesse atacar.<br /> <br /> O grupo levou bandeiras, cartazes e gritavam palavras de ordem contra o transporte coletivo na capital e pediram inclusive passe livre para estudantes.<br /> <br /> Próximo à Assembleia Legislativa os manifestantes protestaram contra o auxílio-moradia que os deputados recebem e chegaram a citar o nome do deputado José Bonifácio (PR) que sugeriu a instituição do auxílio saúde também para os parlamentares.<br /> <br /> Segundo o Conexão Tocantins, em frente ao Palácio ele foi alvo de muitas palavras de ordem. Cartazes também criticavam o governo e relembravam inclusive uma das mais populares frases de campanha do governador: "Se não roubar dá pra fazer". Até um caixão foi usado para enterrar, segundo os manifestantes, as coisas ruins da sociedade e da política.<br /> <br /> O protesto fez mais um ato em frente à da Prefeitura de Palmas, na Avenida JK, onde pediram melhorias para o sistema de transporte coletivo. Participaram estudantes, representantes de entidades e assim como os organizadores queriam não houve nenhuma bandeira ou símbolo de partido. Segundo a organização este ato foi apenas o primeiro na capital.</span></div>