Vistoria

MPTO encontra equipamento de saúde até dentro de banheiro durante vistoria em Palmas

O Ministério Público vai recorrer à justiça caso os problemas não sejam resolvidos.

Por Redação 1.140
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27/10/2020 12h23 - Atualizado há 3 anos
Equipamento guardado dentro de banheiro

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) realizou nesta segunda-feira (26) mais uma vistoria de rotina em unidades de saúde de Palmas e constatou diversas irregularidades.

O promotor Thiago Ribeiro esteve no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), no Centro de Saúde da Comunidade Francisco Júnior (CSC) e no Ambulatório de Atenção à Saúde Dr Eduardo Medrado (AMAS).

O relatório produzido pela 19ª Promotoria de Justiça da Capital apontou déficit na estrutura predial do CEO, necessidade de cobertura completa da copa e banheiros sem porta. Além disso, é necessário a instalação de um novo exaustor na sala de prótese dentária e a aquisição de um novo aparelho de Raio-X.

No Centro de Saúde da Comunidade também foram constatados banheiros sem porta, além de piso danificado e falta de estrutura na farmácia da unidade para atender à comunidade.

Já no Ambulatório, a equipe de vistoria constatou que um aparelho de oftalmologia estava sem uso e colocado irregularmente dentro do banheiro da unidade.

Na sala de insumos, foi constatada a falta de ácido para colposcopia e do anestésico xilocaína. A equipe de vistoria também identificou lixo acumulado no entorno da unidade de saúde.

Ainda no Ambulatório, o MPTO ouviu reclamações dos servidores da unidade alegando falta de estrutura no prédio e infiltrações e goteiras que ocasionaram alagamentos em decorrência das chuvas das últimas semanas. Os servidores também se queixaram de férias acumuladas sem previsão de gozo, o que tem causado exaustão da equipe e prejudicado a qualidade nos atendimentos da unidade.

Diante das constatações, o promotor Thiago Ribeiro afirmou que o Ministério Público adotará medidas administrativas como expedição de ofício e recomendação para sanar as irregularidades. “Caso não seja resolvido, a demanda poderá ser judicializada”, pontuou.

(Luiz Melchiades/Ascom MPTO)

Promotor faz vistoria de rotina em unidades de saúde de Palmas
Banheiro sem porta em unidade de saúde
Infiltrações em unidade de saúde de Palmas

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