Mulheres vítimas de violência doméstica e familiar poderão fazer cursos de qualificação profissional gratuitamente

Por Redação AF
29/05/2013 14h43 - Atualizado há 5 anos

<div style="text-align: justify;"> Com o tema “Profissionalizando a capacidade da mulher”, o Ministério Público Estadual (MPE), em parceria com o Senai, instituição integrante da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto), lançou na manhã desta quarta-feira, 29, projeto que visa qualificar mulheres vítimas de violência doméstica e familiar atendidas pelas Promotorias de Justiça no Estado. A solenidade foi marcada pela assinatura do Termo de Cooperação Técnica. Segundo o MPE, idealizador, o Projeto prima pela defesa da cidadania e da garantia dos direitos humanos e sociais das mulheres e tem como finalidade oportunizar qualificação profissional às vítimas desse tipo de violência. Estudos comprovam que os principais motivos de manutenção do vínculo familiar com o agressor, por parte das mulheres, estão relacionados a um perfil emocional comum, caracterizado pela culpa, baixa autoestima e, principalmente, dependência econômica. Sempre engajada na luta pelos direitos da mulher, a Procuradora-Geral de Justiça, Vera Nilva Álvares Rocha Lira, destacou o acolhimento do Senai em encampar a ideia e declarou estar realizando um sonho, já que há anos busca um método que pudesse tirar essas pessoas da condição de opressão e resgatar-lhes a cidadania, não só na capital, mas em todo o Estado. “Vamos colaborar para que a mulher tenha uma nova alternativa e encontre o seu almejado espaço”, disse a PGJ. Com a parceria, o Senai ficará responsável por oferecer toda a estrutura, bem como profissionais qualificados, para a realização gratuita das capacitações nos diversos cursos ofertados, nas unidades operacionais instaladas em Araguaína, Colinas do Tocantins, Gurupi, Palmas, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional e Xambioá, ao longo dos anos de 2013 e 2014. Atualmente, o Senai oferece cursos de qualificação em 16 áreas e segundo Raimunda Tavares, diretora regional do Senai, 80% dos alunos da instituição conseguem se inserir no mercado de trabalho.  </div> <div style="text-align: justify;"> Carlos Augusto Suzana, Vice-presidente da Fieto, que na ocasião representou o Presidente Roberto Pires, falou sobre o trabalho social desenvolvido na Instituição. “Nosso objetivo é garantir a inclusão. O Senai tem agora a missão de resgatar a autoestima desse grupo de mulheres”, enfatizou. Violência doméstica De acordo com o MPE, atualmente, três mil processos, entre ações penais e medidas protetivas de urgência, tramitam na Vara de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, só em Palmas.</div>

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