Prefeitura de Araguaína ainda não liberou empréstimos consignados
Por Redação AF
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28/06/2013 09h47 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><u><strong>Da Redação</strong></u><br /> <br /> Nos últimos seis meses da gestão do prefeito Ronaldo Dimas (PR) têm sido inúmeras as reclamações dos servidores públicos municipais de Araguaína que, vez ou outra, precisam recorrer aos empréstimos consignados [com desconto em folha de pagamento] para contornar alguma situação inesperada.<br /> <br /> Segundo um servidor, que preferiu não ser identificado, a prefeitura vem enrolando e só adiando a liberação de novos consignados. <em>“Não sabemos mais a quem recorrer. É um desrespeito com os servidores”</em>, contou.<br /> <br /> No final de maio, o <strong><em>AF Notícias</em></strong> já havia levado a indignação dos servidores ao Secretário de Administração Nahin Halum. Na época o secretário relatou o desequilíbrio financeiro provocado na vida de muitos servidores por causa da falta de controle da gestão anterior na liberação dos empréstimos consignados. Afirmou ainda que a prefeitura tinha autorizado aos bancos a renegociação das dívidas dos servidores em até 120 meses, e, em um prazo de 15 dias, novos empréstimos poderiam ser contratados.<br /> <br /> Um mês depois, a promessa ainda não se concretizou. Os servidores continuam reclamando e nenhuma solução concreta foi apontada até agora.<br /> <br /> A reportagem falou novamente com o secretário. Desta vez, fez a mesma alegação de que a prefeitura ainda não implantou o novo sistema de gerenciamento dos consignados, acrescentando que a empresa que gerenciava o sistema anteriormente não disponibilizou os arquivos.<br /> <br /> Segundo Nahim Halum, já foi sugerido ao prefeito Ronaldo Dimas que os procedimentos sejam realizados manualmente, mas aguarda posicionamento do gestor.<br /> <br /> Enquanto isso resta aos servidores apenas esperar a boa vontade da administração. <em>“Eles querem controlar o que fazemos com nossos salários. Ganhamos pouco e ainda não podemos fazer um consignado. Não pegamos empréstimos por prazer, mas por necessidade”</em>, reclamou um servidor.</span></div>