<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">O dia 28 de junho é a data limite para a entrega da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, uma espécie de Imposto de Renda das empresas. Entram nesta obrigatoriedade as pessoas jurídicas classificadas como Lucro Real, Presumido, Arbitrado e as entidades sem fins lucrativos.<br /> <br /> O programa do DIPJ 2013 já está disponível na página da receita federal desde o dia 2 de maio. Após o preenchimento, a declaração deve ser enviada por meio do “Receitanet”. Mas, para Ronaldo Dias, diretor da Brasil Price Contabilidade, o empresário precisará de atenção extra na hora de reunir os documentos para a declaração. “Com o advento da Nota Fiscal Eletrônica, Sped Fiscal e Contábil, a empresa precisa ficar atenta, pois como comprou durante todo o ano, vendeu com cartão de crédito ou movimentou recursos na conta corrente, essas informações precisam estar compatíveis com o que será declarado ao Fisco”, explica.<br /> <br /> As empresas optantes pelo Simples Nacional, órgãos públicos, autarquias, fundações públicas e pessoas jurídicas inativas estão dispensados da declaração. Quem não apresentar as documentações dentro do prazo estará sujeito a multa de 2%, ao mês, do Imposto de Renda pessoa jurídica informado em 2013, limitado a 20%, com multa mínima de R$ 500,00 ou multa de R$ 20,00 por cada grupo de 10 informações incorretas ou omitidas.<br /> <br /> <strong><u>Novidades em 2013</u></strong><br /> <br /> Para este ano, a Receita Federal implementou a malha fina para o contribuinte pessoa jurídica. A intenção do Fisco é mostrar sua capacidade de controle sobre o faturamento das empresas. Ronaldo explica que o novo sistema cruzará os dados que foram declarados no DIPJ com as operações que já foram informadas à Receita por meio das notas eletrônicas e arquivos de terceiros (bancos, operadoras de cartões de crédito, etc).<br /> <br /> “Caso sejam encontradas divergências, o contribuinte receberá uma intimação para regularizar a situação. Porém, se não puder corrigir uma situação como falta de emissão de notas de vendas, por exemplo, detectada pela receita, terá que pagar, além do imposto, juros e multas de até 75%”, alerta o diretor da Brasil Price.<br /> <br /> Cerca de 4 milhões de empresas em atividade no Brasil se enquadrarão no sistema da malha fina. Esta medida representará um reforço de 41,9 bilhões de reais que as grandes empresas devem para o Fisco.</span></div>