Senador Ataídes Oliveira critica preço de cursos oferecidos pelo Sistema S

Por Redação AF
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19/03/2013 13h14 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: 14px;">O senador Ata&iacute;des Oliveira voltou a questionar, ontem (18) no final da tarde, no Plen&aacute;rio do Senado, o funcionamento das entidades do Sistema S, que segundo o senador &quot;n&atilde;o s&atilde;o trasnparentes na arrecada&ccedil;&atilde;o, na aplica&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o ajudam no combate da desigualdade regional do pa&iacute;s&quot;. Desta vez, Ata&iacute;des cobrou dos dirigentes do Sistema mudan&ccedil;a na pol&iacute;tica de cobran&ccedil;a dos cursos &quot;que deveriam ser gratu&iacute;tos&quot;, defende Ata&iacute;des.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">De acordo com o parlamentar, mesmo recebendo recursos p&uacute;blicos que devem chegar este ano a R$ 18 bilh&otilde;es, originados de de contribui&ccedil;&otilde;es sociais compuls&oacute;rias (tributos) e repasses do governo federal, as entidades do Sistema S t&ecirc;m oferecido poucos cursos gratuitos, desviando-se assim da finalidade original para que foi criado. Ao contr&aacute;rio do previsto na legisla&ccedil;&atilde;o de cria&ccedil;&atilde;o destas entidades, especialmente o SESI, SENAI, SENAR, SENAT e SEBRAE t&ecirc;m cobrado valores exorbitantes a trabalhadores em cursos de capacita&ccedil;&atilde;o profissional, reagiu novamente o senador Ata&iacute;des.<br /> <br /> <u><strong>Curso de cabelereiro por R$ 1.680,00</strong></u><br /> <br /> - O Sistema S foi criado para promover forma&ccedil;&atilde;o profissional gratuita, levar lazer e sa&uacute;de. Com arrecada&ccedil;&atilde;o anual de bilh&otilde;es de reais em dinheiro p&uacute;blico, n&atilde;o &eacute; justo, n&atilde;o &eacute; legal, n&atilde;o &eacute; &eacute;tico e nem moral que se cobrem valores exorbitantes a trabalhadores pobres por cursos que deveriam ser oferecidos gratuitamente - disse. Apenas o SESI, em 2010, teve um faturamento de cerca de R$ 788 milh&otilde;es com presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os, dentre os quais, principalmente a promo&ccedil;&atilde;o de cursos profissionalizantes.<br /> <br /> Da tribuna do Senado, Ata&iacute;des Oliveira apontou os pre&ccedil;os cobrados pelo Sistema S por alguns cursos, tais como o de cabeleireiro, ministrado pelo Senac em Tocantis, no valor de R$ 1.680,00;&nbsp; o de t&eacute;cnico de inform&aacute;tica pelo Senac no Distrito Federal no valor de R$ 5.240,00; ou ainda o de cozinheiro-chefe internacional, pelo Senac/SP ao custo de R$ 22.764,00. &quot;Quase o pre&ccedil;o de um MBA&quot;, reagiu o senador.<br /> <br /> <u><strong>Projeto de Lei do Sistema S</strong></u><br /> <br /> Al&eacute;m da quest&atilde;o da gratuidade dos cursos, o senador apontou a falta de transpar&ecirc;ncia nas demonstra&ccedil;&otilde;es cont&aacute;beis do Sistema S e outras asp&eacute;ctos inclu&iacute;dos em seu livro &quot;Caixa Preta do Sistema S&quot; e fez um apelo aos &oacute;rg&atilde;os de fiscaliza&ccedil;&atilde;o - Tribunal de Contas da Uni&atilde;o, Receita Federal e Controladoria Geral da Uni&atilde;o - para que sejam mais exigentes na fiscaliza&ccedil;&atilde;o e auditorias das entidades do Sistema S.&nbsp; O parlamentar pediu ainda apoio aos seus colegas senadores para a aprova&ccedil;&atilde;o do Projeto de Lei do Senado (PLS) 72/2013, de sua autoria, que prop&otilde;e mudan&ccedil;as nas regras de funcionamento ao Sistema S, criando uma &quot;norma geral&quot; para o Sistema.</span></div>
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