<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><u><strong>Da Redação</strong></u><br /> <br /> Na manhã desta quarta-feira (10) dezenas de servidores do Hospital de Doenças Tropicais (HDT) e Fundação de Medicina Tropical (FUNTROP), em Araguaína, percorreram as ruas da cidade em manifestação contrária ao Projeto de Lei do Governo do Estado que visa extinguir as duas unidades de saúde e autoriza a doação do acervo patrimonial dos órgãos à Universidade Federal do Tocantins.<br /> <br /> A concentração ocorreu em frente ao HDT onde os profissionais saíram em caminhada até a Praça dos Bandeirantes com cartazes, bandeiras e panfletos demonstrando a insatisfação referente à atitude do Governo do Estado.<br /> <br /> Os manifestantes estavam vestidos de preto em sinal de luto e proclamando o slogan “O HDT está agonizando prestes a morrer. Salve o HDT”.<br /> <br /> O movimento busca conscientizar a sociedade sobre os prejuízos que a extinção/federalização trará à sociedade em geral, bem como buscar o apoio daqueles que defendem uma saúde pública de qualidade.<br /> <br /> Ainda durante a caminhada foram distribuídos panfletos com cópia da uma mensagem do Governador do Estado encaminhada à Assembleia Legislativa (AL) no dia 11 de abril 2013 solicitando a votação do Projeto de Lei Complementar nº 01/2013 em regime de urgência, para efetivar a extinção do HDT.<br /> <br /> Os profissionais alertaram ainda a população para problemas que poderão advir como a sobrecarga de atendimento em outras unidades como no caso Hospital Regional de Araguaína (HRA).<br /> <br /> Segundo a técnica em enfermagem, Maria Vieira, atualmente o Hospital de Doenças Tropicais possui 50 pessoas em tratamento de Hepatites A, B e C, tendo 246 casos notificados; 152 notificações de calazar e 31 pessoas em tratamento; 8 pacientes com Dengue, em tratamento, e 51 casos notificados; 20 pessoas em tratamento de meningite; já os casos de malária e hanseníase somam 1.498.<br /> <br /> Atualmente o HDT é o único hospital do Estado do Tocantins que é referência para tratamento das pessoas com doenças infecciosas transmissíveis e não transmissíveis, como meningite, calazar, dengue, febre amarela, raiva, HIV/Aids, hepatites, tuberculose, hanseníase, dentre outras, também, chamadas de doenças tropicais, que necessitam de tratamento específico e muitas vezes contínuo.<br /> <br /> <img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/lei(3).jpg" style="width: 448px; height: 320px;" /></span></div>