Siqueira Campos aumentou em 85,5% o número de cargos comissionados no Governo entre 2012 e 2013, aponta IBGE

Por Redação AF
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13/03/2014 13h36 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;"><u>Arnaldo Filho</u><br /> Portal AF Not&iacute;cias<br /> <br /> Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) mostra que os governos estaduais ampliaram, no ano passado, a propor&ccedil;&atilde;o de funcion&aacute;rios comissionados ou tempor&aacute;rios, em detrimento das posi&ccedil;&otilde;es ocupadas por servidores que passaram por concurso p&uacute;blico.<br /> <br /> A tend&ecirc;ncia identificada pela pesquisa &eacute; de privil&eacute;gio para as vagas nas quais os governantes podem contratar e demitir sem o crivo do concurso p&uacute;blico. Como se sabe, nomear e demitir s&atilde;o prerrogativas que d&atilde;o ainda mais poder aos governantes.<br /> <br /> <u><strong>Tocantins</strong></u><br /> <br /> Conforme a pesquisa, o Tocantins quase dobrou os cargos comissionados de 2012 para 2013, passando de 1.383 para 2.566, conforme dados informados pelo pr&oacute;prio Governo ao IBGE. O aumento representa 85,5%. O Estado fica entre os quatro que mais contrataram sem concurso no pa&iacute;s, perdendo apenas para o Amap&aacute; (199,9% vagas a mais para cargos de confian&ccedil;a), Cear&aacute; (115,7%) e S&atilde;o Paulo (90,2%).<br /> <br /> <u><strong>Uso da m&aacute;quina p&uacute;blica nas elei&ccedil;&otilde;es 2014</strong></u><br /> <br /> Para o cientista pol&iacute;tico Carlos Melo, professor do Insper, &quot;a conclus&atilde;o &oacute;bvia &eacute; de que h&aacute; um aumento no uso pol&iacute;tico da m&aacute;quina p&uacute;blica por governadores&rdquo;. Segundo o cientista, &ldquo;cargo de confian&ccedil;a &eacute; naturalmente pol&iacute;tico. <em>&quot;Independentemente de partidos, as m&aacute;quinas estaduais est&atilde;o mais aparelhadas, e, como vemos, isso tem peso crescente para os gastos p&uacute;blicos&quot;.</em><br /> <br /> J&aacute; para David Fleischer, professor de Ci&ecirc;ncias Pol&iacute;ticas da Universidade de Bras&iacute;lia (UnB), &ldquo;isso &eacute; o reflexo claro das elei&ccedil;&otilde;es de outubro deste ano&rdquo;. <em>&ldquo;As contrata&ccedil;&otilde;es, em sua maioria, s&atilde;o para atender aliados pol&iacute;ticos com o objetivo de reeleger o governador ou o seu sucessor&rdquo;,</em> disse o professor.<br /> <br /> <u><strong>&ldquo;O candidato&rdquo;</strong></u><br /> <br /> Um dos pr&eacute;-candidatos do governador Siqueira Campos &eacute; o seu pr&oacute;prio filho, Eduardo Siqueira (PTB), mas caso seu nome n&atilde;o tenha aceitabilidade como vem mostrando as pesquisas, o nome do deputado Sandoval Cardoso (SDD) j&aacute; vem sendo testado para substitu&iacute;-lo.</span>
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