Empréstimo de R$ 600 milhões

Halum diz que alguns deputados só pensam no 'próprio umbigo' e fazem política do 'quanto pior, melhor'

Por Redação AF
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23/06/2017 17h25 - Atualizado há 5 anos
O pedido de empréstimo do Governo do Estado, no valor de R$ 600 milhões, foi o assunto mais falado durante a visita do governador Marcelo Miranda em Araguaína, nesta sexta-feira (23). Os dois projetos de leis que autorizam a contratação do financiamento estão travados na Assembleia Legislativa há 7 meses. O deputado federal César Halum (PRB) defendeu urgência na apreciação das matérias e criticou os deputados estaduais que só pensam no "próprio umbigo". "Aprendi na minha trajetória que a vida pública é feita de escolhas. A gente escolhe o lado que queremos ir e como queremos participar. E isso tem que ser respeitado. Quando faço uma escolha política, faço pensando na cidade que eu represento. Mas outra coisa é você fazer uma escolha sabendo que vai trazer prejuízo à população, mas mesmo assim escolhe pensando no próprio umbigo. Isso que tem agravado muito as coisas na política tocantinense", criticou. Halum estava referindo-se à demora para apreciação do empréstimo. Indiretamente, criticando os pedidos de informações feitos pelos deputados Mauro Carlesse (PHS) e Olyntho Neto (PSDB), que estariam atrasando a liberação do empréstimo. "O banco que vai emprestar o dinheiro não está preocupado! Esse projeto está sendo preparado há mais de três anos. Por que esse deputado que quer mudar o projeto não foi lá atrás e disse ‘eu quero que ponha aqui, eu quero que ponha ali’? Era porquê estava boiando, não sabia nem o que estava acontecendo no Estado. Agora que o projeto está pronto vem querer ser o salvador da pátria. Se fizer mudança no projeto vamos voltar ao zero. Serão mais três ou quatro anos para aprovar. Que bobagem é essa!", criticou. Mauro Carlesse foi o primeiro deputado a sugerir que R$ 50 milhões, previstos para a ampliação do prédio da Assembleia, sejam distribuídos entre os 139 municípios. "Para fazer o quê? Qual é o projeto? Não tem! Isso aí é política pura. É atrapalhar para ver ‘quanto pior, melhor’. Para ver se sobra alguma coisa para eles. Isso nós não podemos permitir. O Tocantins não pode aceitar uma coisa dessa", disparou. Halum finalizou argumentando que os bancos analisam previamente as capacidades de endividamento e de pagamento dos Estados antes de autorizar a liberação de empréstimos. "Analisaram e aprovaram o empréstimo. Não tem o que discutir. Tem que correr com isso. Quero aqui de público parabenizar o Elenil, Jorge e Valderez que estão comprando essa briga. Tem que comprar mesmo. É um projeto inteligente que não tem como fazer gambiarras. O que está em jogo não é futuro político de A ou B, é o futuro do Tocantins", finalizou.

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