Acusação

Cláudia Lélis acusa Amastha de perseguição às mulheres e avisa: 'não iremos nos calar'

Por Agnaldo Araujo
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07/03/2018 18h49 - Atualizado há 5 anos
Nielcem Fernandes //AF Notícias A vice-governadora do Tocantins, Cláudia Lelis (PV), usou a tribuna da Assembleia Legislativa para fazer um desabafo contra o prefeito da Capital e pré-candidato ao Governo, Carlos Amastha (PSB), que foi acusado de perseguição às mulheres. A crítica foi feita durante sessão solene nesta quarta-feira  (7) em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. “Como acabar com o preconceito, a descriminação e a perseguição de quem ainda ataca de maneira covarde e rasteira mulheres que estão à frente de cargos públicos em pleno Século XXI"?, questionou a vice-governadora. Lelis, a primeira mulher a ocupar o cargo de vice-governadora no Tocantins, afirmou categoricamente que esse tipo de comportamento é inaceitável. “Nós não podemos admitir esse tipo de atitude, ainda mais se tratando de um gestor que insiste em dizer que faz parte da 'nova política'. Mas na minha opinião, não há nada mais velho, mais antigo e antiquado na política do que esse tipo de comportamento, esse tipo de perseguição". E continuou: "Não estamos na época do coronelismo, estamos vivendo em uma democracia. Tenho certeza que não iremos nos calar diante dessa intimidação a essas duas grandes mulheres, mães de família e profissionais exemplares que estão há mais de 20 anos dedicando seu trabalho por Palmas e pelo povo do Tocantins. A luta contra o preconceito às mulheres é uma luta diária. É preciso trabalhar todos os dias com foco no empoderamento feminino”, defendeu. Para encerrar o seu pronunciamento, Cláudia Lelis lembrou das mulheres que trabalham e dão o suor para mudar o Estado, e agradeceu em nome das colegas perseguidas. “Saúdo todas as mulheres tocantinenses, em nome de minhas duas colegas: a Secretária Estadual do Meio Ambiente, Luzimeire Carreira, e a brilhante gestora pública, minha amiga, Morgana Nunes, que estão sendo notoriamente perseguidas pelo prefeito da capital. São mulheres que constroem o Tocantins todos os dias e merecem respeito. Deixo aqui uma reflexão a todos. Que é perseguição, todos nós já sabemos! Resta saber se é uma perseguição política ou é uma questão de gênero”, concluiu.

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