Coronavírus

Medidas de Araguaína seguem orientações da Sociedade Brasileira de Infectologia, explica Dimas

Se houver alastramento de casos na cidade, novas medidas serão tomadas rapidamente.

Por Redação 2.095
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29/03/2020 21h05 - Atualizado há 4 anos
Araguaína ainda não registra transmissão comunitária da doença

As medidas adotadas até agora pela Prefeitura de Araguaína contra pandemia causada pelo novo coronavírus estão de acordo com as orientações da Sociedade Brasileira de Infectologia, conforme o prefeito Ronaldo Dimas (Podemos).

Por meio de decreto, a prefeitura colocou restrições ao comércio, para não haver aglomerações, proibiu a venda de bebidas alcóolicas em bares e restaurante para evitar aglomerações, e restringiu a circulação de idosos e demais pessoas consideradas do grupo de risco.

Por enquanto, Araguaína tem um caso confirmado da doença e não há indícios de transmissão comunitária, ou seja, entre os próprios cidadãos da cidade sem ter como identificar a origem.

“Claro que a saúde com a preservação das vidas é a prioridade absoluta. Nós, antes de qualquer coisa, temos que salvar as pessoas e estamos programando a ampliação da rede de saúde local. No entanto, por hora ainda é possível manter minimamente algumas atividades econômicas no município, fundamental para manter a nossa população com emprego e renda”, disse o prefeito Ronaldo Dimas (Podemos).

ORIENTAÇÕES

Em 12 de março, um dia após a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarar a pandemia, a Sociedade Brasileira de Infectologia explicou que a doença tem diferentes fases e, para cada uma delas, sugere as medidas a serem adotadas.

“A epidemia é dinâmica e o Brasil é um país ‘continental’. Diferentes cidades e estados podem apresentar fases distintas da epidemia. A primeira fase epidemiológica da COVID-19 é de ‘casos importados’, em que há poucas pessoas acometidas e todas regressaram de países onde há epidemia. A 2ª fase epidemiológica é de transmissão local, quando pessoas que não viajaram para o exterior ficam doentes, ou seja, há transmissão autóctone, mas ainda é possível identificar o paciente que transmitiu o vírus, geralmente parentes ou pessoas de convívio social próximo. E finalmente pode ocorrer a 3ª fase epidemiológica ou de transmissão comunitária, quando o número de casos aumenta exponencialmente e perdemos a capacidade de identificar a fonte ou pessoa transmissora”, frisa ao documento.

ARAGUAÍNA ESTÁ NA 1ª FASE

Dimas destaca que, por enquanto, Araguaína ainda se encontra na primeira fase e mesmo assim já conta com comitê de enfrentamento à doença e trabalha para implantar 20 leitos de UTIs para eventuais casos graves e já aplicou medidas restritivas.

O prefeito avisou, ainda, que se houver alastramento de casos na cidade, novas medidas de contenção serão tomadas rapidamente.

SE HOUVER TRANSMISSÃO COMUNITÁRIA

No informe, a Sociedade de Infectologia aconselha que quando a transmissão comunitária é identificada se recomenda estimular o trabalho em horários alternativos em escala; reuniões virtuais; home office; restrição de contato social para pessoas com 60 anos ou mais e que apresentam comorbidades; realizar testes em profissionais de saúde com “síndrome gripal”, mesmo os que não tiveram contato direto com casos confirmados; cancelar ou adiar a realização de eventos com muitas pessoas; fazer o isolamento rdomiciliar de viajante que regressou de país com transmissão comunitária.

“Já fomos bem mais além dessas recomendações”, ressaltou o prefeito.

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