De setembro de 2019 até fevereiro deste ano - últimos seis meses - foram registrados 20 desaparecimentos em Araguaína, a segunda maior cidade do Tocantins. Entre as vítimas estão nove homens e cinco mulheres adultos, um adolescente do sexo masculino e cinco adolescentes do sexo feminino.

A boa notícia é que 100% desses desaparecimentos foram solucionados pela Polícia Civil do Tocantins, por meio da 3ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Araguaína).

Segundo o delegado titular da DEIC, Fernando Rizério, os principais fatores para o desaparecimento de pessoas em Araguaína são os conflitos familiares, envolvimento com entorpecentes e uso abusivo de bebidas alcoólicas.

Segundo ele, são situações bem peculiares e envolvem dinâmicas diferentes em cada situação, mas todas as investigações requerem diligências aos familiares, amigos, utilização de tecnologias e muito empenho para a localização.

"Nessas situações, apesar de alguns desaparecimentos serem mais simples e por motivos menos complexos, podem ser indícios de crimes bem mais graves, como homicídio, o que requer que tenhamos muito cuidado no atendimento desses casos”, ressaltou o delegado.

Rizério acrescentou que a DEIC de Araguaína trabalha em todas essas situações como se fossem casos complexos. “Até para que não se percam provas e, em casos que possam ser sequestros, atuar de forma rápida e emergencial para minimizar os prejuízos causados pelos crimes”, explicou.

A delegada regional de Araguaína, Ana Maria Varjal, destacou o desempenho da equipe. “O índice de 100% de elucidação dos casos de desaparecimentos nos últimos seis meses é devido ao comprometimento e dedicação de todos os policiais civis que compõe a DEIC – Araguaína”, ressaltou.