O ministro da Educação,
José Mendonça Bezerra Filho garantiu que o órgão se empenhará na organização dos trâmites burocráticos necessários à efetiva implantação do curso de medicina em Araguaína pela Universidade Federal do Tocantins, já autorizado pelo MEC. A sinalização positiva foi dada em audiência solicitada pelo presidente da Câmara Municipal de Araguaína, vereador
Marcus Marcelo, por intermédio do senador
Vicentinho Alves, ambos do PR. As primeiras turmas do curso estavam previstas para iniciar no primeiro semestre de 2016, mas ainda falta a liberação dos códigos e servidores técnicos por parte do Ministério da Educação. Na audiência, o ministro autorizou ao secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Barone, a tomar todas as providências para iniciar o curso o mais rápido possível. A convite do senador Vicentinho Alves, o ministro também confirmou a sua ida para a aula inaugural do curso em Araguaína. Além de Marcus Marcelo e Vicentinho, estiveram presentes na audiência o reitor da Universidade Federal do Tocantins, Eduardo Bovolato, a Assessora em Brasília da UFT, Zaíra de Oliveira e o secretário chefe de gabinete do prefeito de Araguaína, Wagner Rodrigues Barros. Marcus Marcelo avaliou de maneira positiva a audiência, onde teve a oportunidade de mostrar a importância do curso de medicina para a região norte, bem como a pujança econômica da cidade.
“Araguaína tem atualmente uma população flutuante de cerca de 1 milhão de pessoas. Já temos o Hospital Universitário para atender a demanda do curso e também a estrutura física. Na condição de representante da população, me vi no direito de fazer essa cobrança a fim de proporcionar oportunidades aos nossos jovens. Espero que os resultados dessa audiência já sejam notados no próximo ano”, destacou Marcus Marcelo, ao agradecer o empenho do senador Vicentinho e do reitor Bovolato. Para o senador, a instalação do curso vai desenvolver ainda mais a economia e o comércio de Araguaína, vez que o município já é um polo universitário, contando com diversas instituições de ensino superior. Vicentinho ressaltou que na região não há oferta do curso de medicina por instituição pública e, por isso, o curso atenderá o norte do Pará e o sul do Maranhão.