Jogos Olímpicos

Em nota, COB rebate nadadora expulsa das Olimpíadas de Paris e fala sobre denúncia de assédio

Descubra a polêmica envolvendo a nadadora Ana Carolina Vieira e o COB.

Por Nicole Almeida
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30/07/2024 09h53 - Atualizado há 5 horas
Nadadora brasileira foi expulsa após ato de indisciplina

Em nota, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) rebateu a nadadora Ana Carolina Vieira, expulsa dos Jogos Olímpicos de Paris após ato de indisciplina. O COB também se posicionou sobre o relato de assédio feito pela atleta.

“Durante o desligamento da nadadora Ana Carolina Vieira da delegação, a atuação do Comitê Olímpico do Brasil (COB) foi pautada, como de costume, pelo respeito, atenção e cuidado à atleta em razão do momento delicado pelo que ela passava”, diz parte do comunicado enviado à imprensa nesta terça-feira (30).

Contexto e acompanhamento da atleta

Ana Carolina Vieira afirmou ter se sentido desamparada durante o processo de expulsão. A atleta disse que não lhe foi garantido acesso ao próprio material, além de ter dificuldades em falar com a equipe médica. O COB negou a situação. Ainda no comunicado, o Comitê afirmou ter prestado todo o suporte necessário para a nadadora.

“Ao longo de todo o processo, Ana Carolina Vieira esteve acompanhada da Oficial de Salvaguarda e líder do Esporte Seguro da Missão brasileira em Paris, que lhe prestou apoio. A atleta falou com a mãe, com o psicólogo da delegação, arrumou suas malas e teve acesso irrestrito a alimentação e hidratação antes de se dirigir ao aeroporto”, explica o comunicado.

Denúncia de assédio

Ana Carolina Vieira também denunciou um caso de assédio ao se pronunciar sobre o caso. A nadadora revelou que não conseguia contato com o COB e que o relato não tinha sido investigado. A entidade se posicionou sobre o caso.

“É possível informar, contudo, que não existem denúncias pendentes referentes a atletas ou membros do corpo técnico da natação vinculados à CBDA. O COB reitera que o respeito entre todas as pessoas que atuam em suas Missões é um valor fundamental e norteador das nossas ações”, pontuou.

Análise crítica entre relatos

A questão central aqui é a divergência entre os relatos de Ana Carolina Vieira e do COB. A nadadora afirma que não recebeu o suporte adequado durante o processo de expulsão, enquanto o COB assegura que todas as medidas necessárias foram tomadas. Esta contradição levanta questões sobre a transparência e a eficácia dos procedimentos internos do COB.

A acusação de assédio é particularmente preocupante, dado o contexto sensível dos Jogos Olímpicos. A falta de investigação imediata e de comunicação clara com a atleta pode indicar falhas nos protocolos de resposta a denúncias graves. O COB precisa demonstrar que suas políticas de respeito e apoio são eficazes na prática, e não apenas no papel.

Reflexões o caso de Ana

O caso de Ana Carolina Vieira expõe a necessidade de maior transparência e responsabilidade por parte das instituições esportivas. Os atletas, que dedicam suas vidas ao esporte, merecem um ambiente seguro e de apoio. As denúncias de assédio e a falta de suporte adequado não podem ser ignoradas e exigem uma resposta rápida e eficaz. O COB deve reavaliar seus processos e garantir que todas as denúncias sejam tratadas com a seriedade que merecem.

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