Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu liberar todos os registros de candidaturas ao Governo do Tocantins na eleição suplementar de 3 de junho. O julgamento dos recursos ocorreu na noite desta terça-feira (29), em Brasília. O relator, ministro
Tarcísio Vieira de Carvalho votou pela flexibilização de todos os prazos eleitorais que estão em discussão, relacionados à filiação partidária, domicílio eleitoral e desincompatibilização de cargos públicos. Ele justificou seu posicionamento na 'excepcionalidade' da eleição suplementar.
"No domingo, quem vai dizer sobre os melhores candidatos, não é a Justiça Eleitoral, mas o eleitor do Estado do Tocantins", destacou, ressaltando o princípio da soberania popular. Com isso, todos os candidatos estão liberados:
Carlos Amastha (PSB),
Kátia Abreu (PDT), o candidato a vice-governador
Wanderlei Barbosa (PHS) e também
Márlon Reis (Rede). O caso específico do candidato
Mário Lúcio Avelar (PSOL) ainda será analisado e concorrerá sub judice. Os candidatos
Vicentinho Alves (PR) e
Marcos Souza (PRTB) não enfrentavam nenhum questionamento na justiça.
ENTENDA Amastha estava com a candidatura barrada pelo TRE-TO por não ter se desincompatibilizado do cargo de prefeito de Palmas no prazo de seis meses antes do pleito. Já
Kátia Abreu e
Wanderlei Barbosa, vice de
Mauro Carlesse (PHS), tiveram os registros questionados por terem trocado recentemente de partido, sem cumprir os seis meses de prévia filiação partidária.
Márlon Reis também tinha sido impugnado por transferir o seu domicílio eleitoral para o Tocantins a menos de um ano.