Possível falha médica

Universitária que morreu após cirurgia esperou mais de 12 horas por uma vaga no Regional de Araguaína

Por Agnaldo Araujo
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15/12/2016 19h13 - Atualizado há 5 anos
Agnaldo Araujo//AF Notícias O Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), responsável pela gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Araguaína (TO), lamentou a morte da universitária Fernanda Carvalho Aquino Mota, de 20 anos, na madrugada desta terça-feira (13/12). A acadêmica do curso de Educação Física morreu quando já estava no Hospital Regional de Araguaína após um procedimento cirúrgico. Familiares reclamaram de supostas falhas no atendimento que a jovem recebeu na UPA e apontaram também um possível erro na cirurgia em que a jovem foi submetida no HRA. Em nota, o IBGH informou que a primeira passagem da paciente pela UPA ocorreu ainda na sexta-feira (09/12), por volta das 20h30. “Na oportunidade, a paciente queixou-se de dores nas costas e no abdômen. O quadro foi avaliado como inespecífico, uma vez que dores abdominais podem ter inúmeras causas como constipação ou cólicas”, afirma a nota. Conforme o Instituto, Fernanda não apresentou febre, vômito ou dor localizada. Afirmou também que foi realizado um raio-x de abdômen na paciente e nada foi constatado. “O médico repassou a medicação e orientou que a paciente retornasse para a UPA caso a dor não cessasse”, conta. De acordo com a nota, a segunda passagem da jovem pela unidade ocorreu no domingo (11/12), depois das 18 horas. No momento, a paciente teria reclamado que a dor já durava quatro dias e teria sido constatado um quadro mais específico com febre e vômito. “A paciente foi internada e foi levantada a hipótese de um quadro de abdômen agudo que poderia apontar uma apendicite” pontua. A nota segue afirmando que o médico solicitou todos os exames necessários, inclusive com dois exames de sangue com poucas horas de diferença em virtude do agravamento do quadro. “Os exames de urina e sangue apresentaram alterações claras e foi solicitada a transferência imediata para o Hospital Regional de Araguaína ainda no domingo, 11”, frisa. O IBGH informou ainda que em todos os pedidos de transferências, a UPA foi informada que não havia vagas e nem sequer macas no HRA para acolher a paciente. “Em virtude disso, a transferência só pôde ser realizada na segunda-feira (12/12), as 11h30” finaliza a nota do instituto. O caso A jovem Fernanda morreu após um procedimento cirúrgico no HRA, na madrugada desta terça-feira (12/12). Antes, ela havia procurado atendimento na UPA com fortes dores no abdômen. Lá, conforme seu pai, Werlene Aquino Cordeiro Mota, ela foi receitada para tomar apenas dipirona e que retornasse para casa. Fernanda deveria ter sido transferida para o HRA no domingo, mas isso só ocorreu na segunda. No hospital, ela entrou caminhando na sala de cirurgia e acabou morrendo após o procedimento cirúrgico. Leia mais http://afnoticias.com.br/universitaria-morre-em-araguaina-por-suposta-negligencia-em-atendimento-e-revolta-familiares/

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