Júri condena a quase 17 anos de prisão acusados de assassinar o mototaxista Renan Araújo

Por Redação AF
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01/03/2013 06h59 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><u><strong>Da Reda&ccedil;&atilde;o</strong></u><br /> <em>Portal AF Not&iacute;cias</em><br /> <br /> O Tribunal do J&uacute;ri condenou a 16 anos, 7 meses e 15 dias de reclus&atilde;o os acusados Gleison da Silva Tavares, ex-diretor da Cooperativa de Mototaxistas de Aragua&iacute;na, e Ivan Pereira de Jesus, pelo assassinato do mototaxista Renan da Silva Ara&uacute;jo em julho de 2009. O julgamento aconteceu durante toda a quinta-feira (28) na sede da OAB Aragua&iacute;na e foi presidido pelo juiz Francisco Vieira Filho, titular do Tribunal do J&uacute;ri. A senten&ccedil;a foi lida as 22h55minutos perante uma multid&atilde;o de acad&ecirc;micos do curso de Direito e familiares da v&iacute;tima e dos acusados.&nbsp;<br /> <br /> O magistrado determinou que o regime inicial de cumprimento de pena dos condenados &eacute; o fechado, manteve a pris&atilde;o provis&oacute;ria [n&atilde;o ter&atilde;o o direito de recorrer em liberdade] e fixou indeniza&ccedil;&atilde;o pelos danos sofridos no valor de R$ 13,5 mil, devidos solidariamente pelos autores &agrave; fam&iacute;lia da v&iacute;tima. O magistrado ainda declarou a perda da fun&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica exercida pelos dois acusados.<br /> <br /> O j&uacute;ri popular foi composto por quatro homens&nbsp; e tr&ecirc;s mulheres. Na acusa&ccedil;&atilde;o, estava o promotor criminal Benedito de Oliveira Guedes Neto e na defesa o advogado Maur&iacute;cio Hessener.<br /> <br /> Na dosimetria da pena, o juiz reconheceu as circunst&acirc;ncias &ldquo;motivo torpe&rdquo; e &ldquo;meio que impossibilitou a defesa da v&iacute;tima&rdquo; como qualificadoras do crime de homic&iacute;dio, mas aplicou apenas uma, elevando a pena de 14 anos e 3 meses para 16 anos, 7 meses e 15 dias. Os jurados n&atilde;o reconheceram a atenuante de bom comportamento social, tendo em vista que os dois acusados admitiram em ju&iacute;zo que usavam arma ilegalmente e faziam constantes disparos em festas.</span><br /> <br /> <u><strong><span style="font-size:14px;">O crime</span></strong></u><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">O crime ocorreu na noite do dia 24 de julho de 2009 no Bairro S&atilde;o Jo&atilde;o, em Aragua&iacute;na. Segundo informa&ccedil;&otilde;es, Renan chegou para deixar sua filha em casa quando dois homens efetuaram os disparos pelas costas.<br /> <br /> Os dois acusados haviam sido presos em 2011, mas pagaram fian&ccedil;a e respondiam o processo em liberdade. No entanto, a partir de novas investiga&ccedil;&otilde;es, a pol&iacute;cia descobriu outros fatos que deram sustenta&ccedil;&atilde;o ao pedido de pris&atilde;o preventiva expedido e cumprido em setembro de 2011. Na &eacute;poca, a partir de uma den&uacute;ncia an&ocirc;nima, a Pol&iacute;cia Civil localizou em poder de um dos acusados um rev&oacute;lver calibre 38 que, ap&oacute;s exames periciais, constou ser a mesma arma usada no crime.</span></div>
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