AL cortará 14º e 15º salários, mas manterá ajuda de custo de R$ 20 mil no início e fim do mandato

Por Redação AF
06/03/2013 14h10 - Atualizado há 5 anos

<div style="text-align: justify;"> Após os deputados federais e senadores darem um basta na própria farra com o dinheiro público, as Assembleias Legislativas de várias estados tomaram a mesma atitude. No Tocantins, um projeto de decreto administrativo de autoria da Mesa Diretora, que dispõe sobre remuneração dos parlamentares, foi encaminhado à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) na manhã da última terça-feira, dia 5. Segundo o presidente da Casa, deputado Sandoval Cardoso (PSD), a proposta visa seguir o exemplo do Congresso Nacional, que cortou o benefício anual do 14º e do 15º salários dos parlamentares. No entanto, de acordo com a resolução, os deputados estaduais ainda terão direito ao auxílio de R$ 20.042,35 no início e no fim do mandato, como ajuda para compensar as despesas com mudança e transporte.</div> <div style="text-align: justify;"> Entenda os salários extras Os deputados estaduais do Tocantins são agraciados com os dois salários extras a cada ano, assim como eram os Deputados Federais e Senadores. O benefício no valor de R$ 20.042,35 leva o nome de Verba de Apoio para o Início da Atividade Parlamentar, que é paga em fevereiro, e Verba de Apoio para o Final da Atividade Parlamentar, recebida em dezembro. Com o fim da farra com o dinheiro público, a economia anual ao Estado do Tocantins será de quase R$ 1 milhão, ou melhor, exatamente R$ 962.032,80 a cada ano. Para se ter noção do quanto é lucrativo ser político no Brasil, um parlamentar tocantinense recebe um mísero salário anual de R$ 300.635,25. No mesmo Tocantins, um professor concursado com nível superior recebe mensalmente o valor de R$ 3.062,00.</div>

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