<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">Bastante realista sobre a perspectiva da economia brasileira, o deputado federal &Acirc;ngelo Agnolin (PDT) tomou posse na manh&atilde; desta quarta-feira, 06, como presidente da Comiss&atilde;o de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico, Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio da C&acirc;mara dos Deputados (CDEIC) &ndash; uma das mais importantes e disputadas comiss&otilde;es da Casa. Na ocasi&atilde;o, o deputado Marcelo Matos (PDT-RJ) foi empossado como 1&ordm; vice-presidente e a deputada Sueli Vidigal (PDT-ES) como 2&ordf; vice.<br /> <br /> Escolhido pela bancada pedetista e eleito pelos membros da Comiss&atilde;o, Agnolin defendeu a cria&ccedil;&atilde;o de mecanismos para fortalecer setores produtivos. O parlamentar alertou para a queda sobre a participa&ccedil;&atilde;o da ind&uacute;stria no Produto Interno Bruto &ndash; PIB (de 18,0% em 2003 para 14,6%, em 2011) e o baixo crescimento desse &iacute;ndice em 2012. Segundo Agnolin, apesar dos avan&ccedil;os na &aacute;rea social, o Brasil vive um momento de &ldquo;desindustrializa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, cuja revers&atilde;o ser&aacute; poss&iacute;vel atrav&eacute;s de investimentos &agrave; competitividade industrial. &ldquo;A economia brasileira precisa entrar no eixo&rdquo;, refor&ccedil;ou.<br /> <br /> Agnolin advertiu ainda sobre a necessidade de acelerar os investimentos em infraestrutura, a exemplo de portos, aeroportos, rodovias - al&eacute;m da redu&ccedil;&atilde;o da carga tribut&aacute;ria em diversos setores. Em termos de capacita&ccedil;&atilde;o de trabalhadores, Agnolin falou sobre a baixa produtividade da m&atilde;o de obra brasileira, efeito t&iacute;mido tendo em vista o volume de recursos investidos em qualifica&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> Agnolin voltou a defender a reforma tribut&aacute;ria, tema recorrente em seus discursos na Casa. Para ele, a economia brasileira pisou no freio em 2012. Apesar das estrat&eacute;gias do governo (zerar o IPI sobre carros e eletrodom&eacute;sticos, desonerar a folha de pagamento de muitos setores da ind&uacute;stria) o PIB teve o pior crescimento em tr&ecirc;s anos, explicou.<br /> <br /> Em nome do l&iacute;der Andr&eacute; Figueiredo (PDT/CE), Agnolin agradeceu a bancada que o indicou ao posto, aproveitou para agradecer aos ex-presidentes que o antecederam na Comiss&atilde;o, Renato Molling (PP), Jo&atilde;o Maia (PR/RN) e M&aacute;rcio Reinaldo Moreira (PP-MG) e dizer que sua atua&ccedil;&atilde;o &agrave; frente da Comiss&atilde;o ser&aacute; transparente e participativa.<br /> <br /> &Acirc;ngelo Agnolin que j&aacute; tem experi&ecirc;ncia por representar durante anos o setor comercial e industrial no Estado do Tocantins, assume o posto em seu primeiro mandato. &ldquo;N&atilde;o &eacute; comum que um deputado de primeiro mandato assuma uma comiss&atilde;o dessa dimens&atilde;o. Por isso, vamos fazer o que for preciso para a retomada do crescimento do pa&iacute;s, que, sem d&uacute;vida, ter&aacute; reflexo direto em nosso Estado,&rdquo; concluiu. (Danillo Neres-Ascon)</span></div>