MPF e PF deflagram operação para desarticular quadrilha de estelionatários no TO e MA

Por Redação AF
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24/04/2013 08h38 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">Uma For&ccedil;a Tarefa Previdenci&aacute;ria do Estado do Tocantins, composta pelo Minist&eacute;rio da Previd&ecirc;ncia Social (MPS), o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) e a Pol&iacute;cia Federal (PF), deflagrou, na manh&atilde; desta quarta-feira, 24, a Opera&ccedil;&atilde;o Avantesma, com o objetivo de desarticular uma quadrilha que atuava nos estados do Tocantins e Maranh&atilde;o, utilizando-se de documentos fraudados em nome de ind&iacute;genas da etnia Guajajara.<br /> <br /> A Pol&iacute;cia Federal cumpre 12 mandados de busca e apreens&atilde;o em Palmas, capital do Tocantins, e nos munic&iacute;pios de Barra do Corda, Graja&uacute;, Imperatriz e Porto Franco, no Maranh&atilde;o. Participam da opera&ccedil;&atilde;o 39 policiais federais e tr&ecirc;s servidores da Assessoria de Pesquisa Estrat&eacute;gica e de Gerenciamento de Riscos (APEGR). A Procuradoria da Rep&uacute;blica em Aragua&iacute;na acompanha a realiza&ccedil;&atilde;o da opera&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> De acordo com o MPF, a investiga&ccedil;&atilde;o teve in&iacute;cio ap&oacute;s a constata&ccedil;&atilde;o de fraude de 46 benef&iacute;cios, na Ag&ecirc;ncia de Previd&ecirc;ncia Social (APS) de Tocantin&oacute;polis. Apurou-se que, de posse de documentos ideologicamente falsos &ndash; de pessoas que, em realidade, n&atilde;o existem - o grupo criminoso conseguia os benef&iacute;cios. Para isso, os envolvidos contavam com a ajuda de um servidor do F&oacute;rum de Imperatriz e dois servidores do INSS.<br /> <br /> Averiguou-se ainda que foram desviados mais de quatro milh&otilde;es de reais da Previd&ecirc;ncia Social. Al&eacute;m disso, para cada benef&iacute;cio conseguido, os acusados faziam um empr&eacute;stimo consignado, sempre no teto m&aacute;ximo, causando um preju&iacute;zo de quase um milh&atilde;o &agrave;s institui&ccedil;&otilde;es banc&aacute;rias.<br /> <br /> Ainda conforme o MPF, os investigados responder&atilde;o pelos crimes de peculato, falsifica&ccedil;&atilde;o de documentos p&uacute;blicos e privados, forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha e corrup&ccedil;&atilde;o ativa e passiva, tendo em vista a participa&ccedil;&atilde;o de servidores p&uacute;blicos no grupo. Sendo condenados pela Justi&ccedil;a, dever&atilde;o tamb&eacute;m ressarcir os cofres p&uacute;blicos.<br /> <br /> Ser&aacute; realizada entrevista coletiva, hoje, &agrave;s 10h30h, na Delegacia de Pol&iacute;cia Federal em Aragua&iacute;na, localizada na rua Treze de Junho, 111 - Vila Ros&aacute;rio.</span></div>
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