<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><u><strong>Arnaldo Filho</strong></u><br /> <em>Portal AF Not&iacute;cias</em><br /> <br /> As m&aacute;s surpresas continuam aparecendo mesmo ap&oacute;s j&aacute; terem se passado sete meses do fim da administra&ccedil;&atilde;o mais desastrosa da hist&oacute;ria de Aragua&iacute;na. A heran&ccedil;a maldita, que assim pode ser chamada por influenciar diretamente na sa&uacute;de financeira do munic&iacute;pio, deixar&aacute; seus reflexos por pelo menos 20 anos.<br /> <br /> <u><strong>Mais d&iacute;vidas</strong></u><br /> <br /> Aos poucos, a d&iacute;vida, at&eacute; ent&atilde;o estimada em R$ 50 milh&otilde;es somente da administra&ccedil;&atilde;o &ldquo;Valuzinho do Povo&rdquo;, vem ganhando novos incrementos. Desta vez, o <strong><em>AF Not&iacute;cias</em></strong> teve acesso a documento do Departamento de Recursos Humanos da Prefeitura de Aragua&iacute;na onde mostra que o ex-gestor deixou de pagar aproximadamente R$ 13,6 milh&otilde;es devido a servidores do munic&iacute;pio a t&iacute;tulo de f&eacute;rias.<br /> <br /> O valor ainda pode sofrer altera&ccedil;&otilde;es, mas j&aacute; foi constatado que nos anos de 2009, 2010, 2011 e 2012 muitos servidores n&atilde;o receberam f&eacute;rias. Segundo informa&ccedil;&otilde;es, alguns concursados e, principalmente os contratados, ficaram sem receber o adicional durante a gest&atilde;o do ex-prefeito.<br /> <br /> O mais incr&iacute;vel disso tudo &eacute; que por 4 anos n&atilde;o houve nenhum questionamento, ou pelo menos n&atilde;o foi divulgado. Nem Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Trabalho, Sindicatos ou C&acirc;mara de Vereadores acionaram a justi&ccedil;a para obrigar o &ldquo;Valuazinho do Povo&rdquo; a cumprir com suas obriga&ccedil;&otilde;es.&nbsp;<br /> <br /> <u><strong>D&iacute;vidas previdenci&aacute;rias</strong></u><br /> <br /> No in&iacute;cio deste ano, a C&acirc;mara de Vereadores de Aragua&iacute;na autorizou o Poder Executivo a fazer o parcelamento de d&iacute;vidas no total de R$ 30 milh&otilde;es decorrentes das contribui&ccedil;&otilde;es previdenci&aacute;rias do funcionalismo p&uacute;blico. Segundo informa&ccedil;&otilde;es, os valores eram retidos nos sal&aacute;rios dos servidores, mas n&atilde;o repassados ao Instituto de Previd&ecirc;ncia, tamb&eacute;m durante a gest&atilde;o de Valuar Barros.<br /> <br /> Conforme o Termo de Acordo de Parcelamento e Confiss&atilde;o de D&eacute;bitos Previdenci&aacute;rios, publicado no Di&aacute;rio Oficial do dia 27 de julho, foram parcelados em 240 meses o montante de R$ 26,2 milh&otilde;es junto ao IMPAR (Instituto de Previd&ecirc;ncia dos Servidores do Munic&iacute;pio de Aragua&iacute;na). Durante os pr&oacute;ximos 20 anos a prefeitura desembolsar&aacute; mensalmente R$ 109,2 mil.<br /> <br /> Al&eacute;m deste, foi tamb&eacute;m parcelada outra d&iacute;vida que soma R$ 2,97 milh&otilde;es junto ao mesmo instituto. O parcelamento foi dividido em 60 vezes de R$ 49,5 mil.<br /> <br /> Aqui outro ponto causa bastante estranheza, n&atilde;o s&oacute; pela omiss&atilde;o, mas pela coniv&ecirc;ncia. O gestor deixou de repassar cerca de 30 milh&otilde;es ao IMPAR, mas a presid&ecirc;ncia do Instituto ficou sempre inerte. Talvez a omiss&atilde;o tenha at&eacute; justificativa, j&aacute; que o prefeito &eacute; quem indica o gestor do Instituto, sob a &quot;b&ecirc;n&ccedil;&atilde;o&quot; da C&acirc;mara de Vereadores.<br /> <br /> E ai, o que vem agora? Ainda teremos um gestor t&atilde;o incompetente e uma C&acirc;mara omissa?<br /> <br /> <em>Mat&eacute;ria atualizada &agrave;s 21h01min</em></span></div>