Educação rejeita proposta do Executivo e propõe que os 6% sejam pagos em parcela única e retroativo a março deste ano
Por Redação AF
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31/07/2013 13h13 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><strong><u>Arnaldo Filho e Fernando Almeida</u></strong><br /> <br /> Durante toda a manhã desta quarta-feira (31) cerca de 150 professores da rede municipal de ensino estiveram reunidos na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet), em Araguaína. Durante a Assembleia foi colocada para apreciação da categoria a proposta de correção salarial da data-base de 6% apresentada pelo prefeito Ronaldo Dimas na reunião do último dia 24 com líderes sindicais.<br /> <br /> Conforme a proposta, o pagamento da data-base referente ao ano de 2013 será realizado em 3 parcelas, com aumento de 2% a partir do mês de novembro, mais 2% em fevereiro de 2014 e outros 2% no mês de abril de 2014. O Executivo propôs ainda que a discussão da data-base seja repassada de março para o mês de junho de cada ano.</span><br /> <br /> <span style="font-size: 14px;"><u><strong>Classe rejeita proposta</strong></u></span><br /> <br /> <span style="font-size: 14px;">Após horas de debates, a categoria decidiu que não aceitará a proposta, visto que, segundo eles, dessa forma não corrigirá as perdas inflacionárias e o poder de compra do salário do servidor. <em>"Não aceitamos as coisas como estão e vamos lutar por melhorias da nossa classe"</em>, afirmou Jesulê Guida, presidente regional do Sintet.</span><br /> <br /> <span style="font-size: 14px;">Os professores também decidiram que permanecerão em greve e já organizam o primeiro ato público pelas ruas da cidade na próxima segunda-feira (5), a partir das 8 horas.</span><br /> <br /> <span style="font-size: 14px;">Foram formadas ainda várias comissões que vão percorrer as demais escolas e creches do município convidando pais, professores e demais servidores da educação a aderirem ao movimento de greve.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Segundo o advogado do Sindicato, Agnaldo Rayol, todos os trâmites legais da paralisação já foram realizados. <em>"Comunicamos ao gestor, num prazo de 72 horas de antecedência, sobre a greve. E agora repassando às pessoas, mas somente a Justiça pode decidir se é legal ou não. Porém, temos toda a documentação e estamos preparados para responder qualquer questionamento da gestão pública"</em>, afirmou.<br /> <br /> <u><strong>Contraproposta</strong></u><br /> <br /> Embora os professores terem aceitado o percentual de 6% para correção salarial, eles propuseram que o Executivo pague o reajuste em parcela única e retroativo ao mês de março de 2013, e não em três vezes como sugerido pelo prefeito.<br /> <br /> O Sintet encaminhará um oficio à Prefeitura comunicando a contraproposta ao prefeito Ronaldo Dimas e aguardará até sexta-feira um posicionamento.</span></div>