Cadastro positivo de bons pagadores já começou a valer

Por Redação AF
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01/08/2013 09h20 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">O cadastro positivo, bancos de dados de bons pagadores, come&ccedil;a a ganhar for&ccedil;a. A partir de ontem (1&ordm;), as institui&ccedil;&otilde;es financeiras, com a autoriza&ccedil;&atilde;o dos clientes, come&ccedil;am a repassar as informa&ccedil;&otilde;es para os bancos de dados.<br /> <br /> Para o economista da Serasa Experian Carlos Henrique de Almeida, os bancos ser&atilde;o os maiores provedores de dados do mercado. &ldquo;Os bancos t&ecirc;m o maior volume de informa&ccedil;&otilde;es dos consumidores&rdquo;, disse. A expectativa da Serasa &eacute; conseguir at&eacute; o final do ano 7 milh&otilde;es de pessoas com cadastro positivo.<br /> <br /> Mesmo antes do in&iacute;cio do repasse de informa&ccedil;&otilde;es por meio das institui&ccedil;&otilde;es financeiras, os consumidores j&aacute; podiam autorizar o seu cadastro. Desde o in&iacute;cio do ano, a autoriza&ccedil;&atilde;o pode ser feita nos pr&oacute;prios &oacute;rg&atilde;os de prote&ccedil;&atilde;o ao cr&eacute;dito e em lojas, por exemplo. Os estabelecimentos comerciais alimentam o cadastro positivo, com informa&ccedil;&otilde;es sobre os pagamentos de boletos e de opera&ccedil;&otilde;es de credi&aacute;rio.<br /> <br /> O superintendente do Servi&ccedil;o de Prote&ccedil;&atilde;o ao Cr&eacute;dito (SPC) Brasil, Nival Martins, disse que tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel obter informa&ccedil;&otilde;es de clientes das empresas de energia el&eacute;trica e telefonia. &ldquo;Mas os maiores fomentadores do cr&eacute;dito s&atilde;o os bancos&rdquo;, disse. Segundo ele, as pessoas ainda est&atilde;o se acostumando com a ideia de terem seus dados no cadastro positivo.<br /> <br /> Mas, com a entrada dos bancos, segundo Martins, a expectativa &eacute; que 40 milh&otilde;es de consumidores autorizem a inclus&atilde;o no cadastro positivo em um ano e meio ou dois anos. Martins disse ainda que o setor jur&iacute;dico do SPC estuda a possibilidade de os clientes poderem fazer essa autoriza&ccedil;&atilde;o pela internet.<br /> <br /> Para o chefe do Departamento de Regula&ccedil;&atilde;o do Sistema Financeiro do Banco Central, S&eacute;rgio Odilon, o cadastro positivo vai ajudar os clientes a negociarem taxas de juros menores devido ao bom hist&oacute;rico de pagamentos. &ldquo;Aumentam as condi&ccedil;&otilde;es de negocia&ccedil;&atilde;o para quem paga em dia&rdquo;, disse.<br /> <br /> Segundo Odilon, os bancos precisaram de prazo para se adaptarem tecnologicamente. O cadastro positivo foi criado por lei em junho de 2011e o decreto de regulamenta&ccedil;&atilde;o foi publicado em outubro do ano passado. Mas, em dezembro do ano passado, o Conselho Monet&aacute;rio Nacional (CMN) autorizou as institui&ccedil;&otilde;es financeiras a s&oacute; come&ccedil;assem a operar o cadastro positivo em agosto deste ano.<br /> <br /> J&aacute; as empresas de cons&oacute;rcios ganharam um prazo ainda maior para se adaptarem. No &uacute;ltimo dia 25, o CMN adiou para 1&ordm; de junho do pr&oacute;ximo ano a implementa&ccedil;&atilde;o do cadastro positivo pelo setor.<br /> <br /> Segundo Odilon, o adiamento foi necess&aacute;rio porque os cons&oacute;rcios lidam com conceitos diferentes em rela&ccedil;&atilde;o a outros integrantes do sistema financeiro. &ldquo;O cons&oacute;rcio &eacute; um grupo de pessoas que se re&uacute;ne para poupar e n&atilde;o se rege pelos mesmos conceitos das demais opera&ccedil;&otilde;es de cr&eacute;dito. No cons&oacute;rcio, n&atilde;o faz sentido falar em adimplente e inadimplente, mas em consistente, contemplado e sorteado.&rdquo;</span></div>
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