Schin é condenada a pagar R$ 700 mil por assédio moral

Por Redação AF
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06/08/2013 08h15 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><u>Daniel Mello</u><br /> <em>Ag&ecirc;ncia Brasil</em><br /> <br /> A Brasil Kirin, empresa dona da marca de bebidas Schin, foi condenada a pagar indeniza&ccedil;&atilde;o de R$ 700 mil por ass&eacute;dio moral. O valor dever&aacute; ser revertido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O juiz Roberto Benavente Cordeiro, da 4&ordf; Vara do Trabalho de Guarulhos (SP), determinou ainda que a empresa apure as reclama&ccedil;&otilde;es e tome medidas efetivas para acabar com as pr&aacute;ticas abusivas.<br /> <br /> Em inqu&eacute;rito civil, conduzido pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Trabalho (MPT) de Guarulhos, constatou-se que os gerentes desrespeitavam os funcion&aacute;rios, com gritos e xingamentos, para cobrar o alcance das metas estipuladas pela empresa. Havia at&eacute; ame&ccedil;as de que caso o desempenho n&atilde;o fosse satisfat&oacute;rio, os empregados poderiam ser enviados para outra regi&atilde;o. &ldquo;As cobran&ccedil;as envolviam gritos e utiliza&ccedil;&atilde;o de palavras como &#39;safado&#39; &rdquo;, informou o MPT na fundamenta&ccedil;&atilde;o da a&ccedil;&atilde;o contra a Kirin.<br /> <br /> O juiz determinou que a empresa divulgue internamente os canais de reclama&ccedil;&atilde;o existentes. Segundo o texto, a Kirin dever&aacute; deixar claro para seus funcion&aacute;rios, em especial nos cargos de ger&ecirc;ncia e dire&ccedil;&atilde;o, que vai apurar as reclama&ccedil;&otilde;es e punir os respons&aacute;veis pelas pr&aacute;ticas de ass&eacute;dio.<br /> <br /> Procurada pela Ag&ecirc;ncia Brasil, a Brasil Kirin disse que n&atilde;o se manifesta sobre processos judiciais ou administrativos que estejam em tr&acirc;mite.</span></div>
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