Sindicato dos servidores diz que não participou da última negociação da data-base

Por Redação AF
06/08/2013 15h11 - Atualizado há 5 anos

<div style="text-align: justify;"> Arnaldo Filho Da Redação  O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Araguaína (SISEPAR), Carlos Parente, afirmou ao AF Notícias que não participou da reunião no dia 1º de agosto onde o prefeito Ronaldo Dimas apresentou uma nova proposta para pagamento da correção salarial de 6% referente à data-base dos servidores municipais. Conforme o Executivo, os 6% serão pagos em duas parcelas: 2% de acréscimo no mês de novembro e 4% em fevereiro de 2014. Em assembleia no último dia 2, a educação aceitou a forma de pagamento. Segundo Carlos Parente, sequer ficou sabendo da última reunião e só participou da negociação do dia 24 de julho.  A decisão de aceitar a proposta de 6% foi tomada apenas pelo SINTET (Sindicato dos Trabalhadores em Educação). Já o SISEPAR não se posicionou sobre o assunto, disse. Ainda segundo Carlos, os servidores do quadro geral do município podem até receber a correção salarial, mas não aceitam. “Hoje pela manhã alguns professores nos procuraram indignados. Mas essa indignação é geral. Estamos sendo massacrados sem sabermos”, afirmou. Contra a proposta Segundo o presidente do Sindicato, até o presente momento não houve nenhum entendimento sobre a proposta. “Como representante sindical temos que ficar do lado do servidor, e maioria é contra a proposta. Os servidores querem uma mobilização para mostrar a indignação”, declarou. Ainda conforme o representante do SISEPAR, a administração agiu de má-fé ao usar seu nome como se estivesse aceito a proposta. “A administração agiu de má-fé. O servidor é quem tem razão. É quem vai sofrer as consequências”, afirmou. Definir paralisação  Uma assembleia está marcada para esta terça-feira, às 18 horas, na sede do SISEPAR [Rua Sousa Porto, nº 490]. Na oportunidade, servidores e direção vão definir se haverá ou não uma manifestação pública da categoria. “Os servidores estão cobrando e o sindicato tem que ficar do lado do servidor”, acrescentou. Questionado se poderá ocorrer uma greve no serviço público, Carlos enfatizou que essa decisão pertence à assembleia geral.  “Vamos acatar a decisão da assembleia. Possivelmente haverá uma manifestação. O intuito do sindicato é lutar para que os servidores tenham seus direitos respeitados”, garantiu. Negociações não cumpridas O presidente do Sindicato também criticou o prefeito Ronaldo Dimas. Segundo ele o gestor não tem cumprido com maioria das negociações. “Temos feito negociações, mas o prefeito não tem respeitado. A única que vigorou até o momento foi a concessão de férias aos servidores contratados”, enfatizou. Segundo ele, o prefeito ainda não cumpriu o ajustado em relação ao pagamento dos adicionais de insalubridade, periculosidade e noturno aos servidores que fazem jus aos benefícios.</div>

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