Peritos Federais Agrários vão cruzar os braços durante 3 dias por reajuste salarial

Por Redação AF
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07/08/2013 18h15 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">Os Peritos Federais Agr&aacute;rios do Incra realizam uma paralisa&ccedil;&atilde;o nacional dos servidores da carreira nesta quarta-feira, 7/8, como forma de press&atilde;o sobre a negocia&ccedil;&atilde;o salarial com o Governo Federal. A paralisa&ccedil;&atilde;o se estender&aacute; at&eacute; a sexta-feira, 9 de agosto. Nestes dias, n&atilde;o ser&atilde;o realizados trabalhos administrativos nem viagens a campo.<br /> <br /> Estes profissionais cuidam da estrutura fundi&aacute;ria do pa&iacute;s e s&atilde;o essenciais no enfrentamento das quest&otilde;es decorrentes de conflitos agr&aacute;rios. Atuam na regulariza&ccedil;&atilde;o fundi&aacute;ria das terras p&uacute;blicas federais, na certifica&ccedil;&atilde;o de georreferenciamento de im&oacute;veis rurais e na avalia&ccedil;&atilde;o de im&oacute;veis rurais de interesse p&uacute;blico, entre outras fun&ccedil;&otilde;es. &Eacute; por meio dos laudos agron&ocirc;micos de fiscaliza&ccedil;&atilde;o produzidos pelos Peritos Agr&aacute;rios que a Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica pode decretar desapropria&ccedil;&otilde;es para fins de reforma agr&aacute;ria e s&atilde;o os laudos de avalia&ccedil;&atilde;o que atribuem o valor da indeniza&ccedil;&atilde;o dos im&oacute;veis a serem desapropriados.<br /> <br /> A categoria amarga um dos piores sal&aacute;rios das carreiras de n&iacute;vel superior do Executivo, mesmo assim o Governo Federal continua inflex&iacute;vel na proposta oferecida &agrave;s carreiras em 2012. Os Peritos Federais Agr&aacute;rios s&atilde;o uma das categorias que n&atilde;o firmaram nenhum acordo com o Governo Federal em 2012 e, portanto, n&atilde;o tiveram reajuste salarial desde 2010. Em 2013, o Sindicato da categoria j&aacute; se reuniu com o Minist&eacute;rio do Planejamento por tr&ecirc;s vezes, mas as negocia&ccedil;&otilde;es n&atilde;o apresentaram avan&ccedil;os.<br /> <br /> Diante da rejei&ccedil;&atilde;o, o Secret&aacute;rio de Rela&ccedil;&otilde;es do Trabalho no Servi&ccedil;o P&uacute;blico, S&eacute;rgio Mendon&ccedil;a, marcou uma nova reuni&atilde;o para esta sexta-feira, 9/8, para receber o Sindicato Nacional dos Peritos. Os profissionais de todo o pa&iacute;s acompanhar&atilde;o, paralisados, os informes da reuni&atilde;o. Esta j&aacute; &eacute; a quarta paralisa&ccedil;&atilde;o destes profissionais neste ano.<br /> <br /> A categoria busca h&aacute; muito tempo a equipara&ccedil;&atilde;o com os Fiscais Federais Agropecu&aacute;rios do Minist&eacute;rio da Agricultura, Pecu&aacute;ria e Abastecimento (MAPA), pois as duas carreiras tiveram a mesma origem no servi&ccedil;o p&uacute;blico. &quot;Houve uma &eacute;poca em que se podia optar, ou ia para o Incra ou para o Minist&eacute;rio da Agricultura, o sal&aacute;rio era o mesmo, hoje os Peritos do Incra recebem apenas 40% do sal&aacute;rio de um Fiscal do MAPA&quot;, explica Ricardo Araujo, presidente do Sindicato.<br /> <br /> Apesar disso, a categoria n&atilde;o est&aacute; inflex&iacute;vel na negocia&ccedil;&atilde;o. Os Peritos dialogam com a dire&ccedil;&atilde;o do Incra e apresentaram par&acirc;metros para uma proposta intermedi&aacute;ria, que mantem pelo menos as conquistas da categoria nas negocia&ccedil;&otilde;es anteriores e promovem um al&iacute;vio nas contas. A proposta do governo reca&iacute;a somente sobre gratifica&ccedil;&otilde;es, o que prejudicava os aposentados e o profissional em in&iacute;cio de carreira.<br /> <br /> Os Peritos Agr&aacute;rios querem um sal&aacute;rio final maior, pelo menos, que o sal&aacute;rio inicial do Fiscal Federal Agropecu&aacute;rio do MAPA. &quot;&Eacute; inadmiss&iacute;vel uma carreira de Estado, como &eacute; a do Perito Federal Agr&aacute;rio, ganhar menos que o n&iacute;vel m&eacute;dio do Minist&eacute;rio da Agricultura, que tem fun&ccedil;&otilde;es afins&quot;, diz Ricardo. O impacto or&ccedil;ament&aacute;rio da reestrutura&ccedil;&atilde;o salarial nesses par&acirc;metros &eacute; pequeno, pois a categoria &eacute; composta por apenas 1300 profissionais, entre ativos e aposentados. &quot;&Eacute; um problema f&aacute;cil de resolver, falta vontade pol&iacute;tica&quot;, reitera.<br /> <br /> Caso a reuni&atilde;o desta sexta-feira n&atilde;o traga avan&ccedil;os nas negocia&ccedil;&otilde;es, a categoria promete continuar com as paralisa&ccedil;&otilde;es.</span></div>
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