<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><u>D&eacute;bora Zampier</u><br /> <em>Ag&ecirc;ncia Brasil</em></span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">O procurador-geral da Rep&uacute;blica, Roberto Gurgel, pediu a cassa&ccedil;&atilde;o da governadora do Maranh&atilde;o, Roseana Sarney (PMDB), e de seu vice, Washington Luiz Oliveira (PT), em processo que corre no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Eles s&atilde;o acusados de abuso de poder pol&iacute;tico e econ&ocirc;mico no pleito de 2010, quando Roseana tentava a reelei&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> O processo foi movido pelo ex-governador Jos&eacute; Reinaldo Tavares (PSB). Segundo ele, houve intensifica&ccedil;&atilde;o de conv&ecirc;nios com prefeituras com inten&ccedil;&atilde;o de obter apoio de prefeitos e de lideran&ccedil;as locais. As provas indicam que nos tr&ecirc;s dias anteriores &agrave; conven&ccedil;&atilde;o partid&aacute;ria, 670 conv&ecirc;nios foram assinados para a libera&ccedil;&atilde;o de mais de R$ 165 milh&otilde;es.<br /> <br /> &ldquo;No caso em exame, n&atilde;o se pode afirmar que a celebra&ccedil;&atilde;o dos conv&ecirc;nios constituiu ato normal ou regular de governo. Houve, na a&ccedil;&atilde;o governamental, um desbordamento&rdquo;, diz Gurgel, refor&ccedil;ando que os acordos foram firmados de forma mais c&eacute;lere que o normal.<br /> <br /> Outra acusa&ccedil;&atilde;o aponta que o governo de Roseana investiu na constru&ccedil;&atilde;o de moradias do Programa Viva Casa no per&iacute;odo que antecedeu as elei&ccedil;&otilde;es, com gastos de R$ 70 milh&otilde;es n&atilde;o previstos em or&ccedil;amento.</span></div>