Extinção do HDT e Funtrop em Araguaína é tema de discussão no Conselho Estadual da Saúde

Por Redação AF
09/08/2013 07h52 - Atualizado há 5 anos

<div style="text-align: justify;"> Da Redação O Reitor da Universidade Federal do Tocantins, Márcio Silveira,   acompanhado da Secretária de Saúde, Vanda Paiva, prestaram nesta quinta, 08, esclarecimentos aos Conselheiros de Saúde Estaduais e a alguns representantes do Conselho Municipal de Saúde de  Araguaína quanto a Federalização da Fundação de Medicina Tropical e o HDT – Hospital de Doenças Tropicais. Na ocasião foi apresentada a finalidade de cada órgão e as intenções da UFT após a federalização dos dois órgãos. Projeto de Lei O Projeto de Lei Complementar nº 01/2013, de autoria do Governo do Estado, já tramita na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa. O projeto declara extintos o HDT e a FUNTROP e autoriza a doação do acervo patrimonial à UFT. Argumento - reduzir custos Conforme a Secretária de Saúde, Vanda Paiva, hoje o Estado tem um gasto alto e uma capacidade de investimento baixa, não tem como investir em pesquisa em saúde. “Quando o recurso é curto a prioridade sempre será atendimento à saúde da população”. A intenção do Governo e manter a linha assistencial do Hospital, e ampliar as pesquisas da Fundação. “Vamos colocar no projeto de lei e no convênio com a Universidade a cláusula que se houver alteração no modelo assistencial do Hospital será revertida à doação”, afirma. UFT sonha com federalização O Reitor da UFT, Márcio Silveira falou para os conselheiros que com a federalização, não haverá mudança, mas maior aporte financeiro e de recursos humanos, pois a Universidade tem facilidades para apresentar e aprovar projetos junto ao Governo Federal. “A UFT deseja não só formar médicos que podem ficar no Tocantins, como também ajudar na melhoria da saúde da população”, disse ele. O Reitor disse ainda que a intenção da UFT é levar mais um curso de medicina para Araguaína e transformar o HDT em hospital universitário, que poderá ter 300 leitos, voltados para o tratamento de doenças tropicais conforme ele atende nos dias atuais. “Necessitamos de profissionais médicos com experiência nas áreas e agravos que acomete nossa população”, afirmou Márcio. A Conselheira Estadual da Saúde, Maria Alice de Araújo relatou a federalização da Unitins e as vantagens que trouxe para a população do Estado após a Universidade Federal. “Não discutimos que será favorável à população, mas a forma que deve ser transparente, respeitando todo trabalho desenvolvido nestes órgãos até agora”, disse ela. Audiência pública Segundo a Secretaria de Saúde, na reunião do Conselho de Saúde foi acordado a realização de uma Audiência Pública em Araguaína para explicar para a população como será feita a doação e transição das duas entidades para UFT, incluindo a cessão dos funcionários pelo período de um ano. Ainda conforme a Sesau, também estiveram presentes a Vice-Reitora da UFT, Isabel Cristina Auler Pereira, o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Tocantins- SINTRAS, Manoel Pereira de Miranda, o Presidente da Funtrop, Odelino  Oliveira Fonseca.</div>

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