CNJ intima Tribunais de Justiça, entre eles o do Tocantins, a informar número de juízes que recebem auxílio-moradia

Por Redação AF
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21/08/2013 07h23 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">Alvo de processos no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ), o aux&iacute;lio-moradia &eacute; pago mensalmente a ju&iacute;zes de 11 dos 27 tribunais de Justi&ccedil;a estaduais do pa&iacute;s. Um procedimento que tramita no CNJ ao qual o Correio teve acesso mostra que a verba extra pode chegar a um valor equivalente a at&eacute; 20% do sal&aacute;rio dos magistrados. Segundo informa&ccedil;&otilde;es prestadas pelos tribunais, o pagamento &eacute; feito pela maior parte das 11 Cortes com base em leis estaduais que institu&iacute;ram o aux&iacute;lio.<br /> <br /> O conselheiro do CNJ Emmanoel Campelo, relator de um processo que trata do aux&iacute;lio-moradia, determinou na &uacute;ltima sexta-feira que os 11 tribunais esclare&ccedil;am ao &oacute;rg&atilde;o a quantidade de magistrados que recebem o benef&iacute;cio e quais os valores pagos a cada juiz. &ldquo;N&atilde;o temos ainda o detalhamento em rela&ccedil;&atilde;o ao total de gasto dos tribunais e o total de ju&iacute;zes que recebem. Teremos uma no&ccedil;&atilde;o do gasto de cada tribunal depois que recebermos as respostas&rdquo;, disse Campelo.<br /> <br /> Ainda de acordo com a decis&atilde;o, os Tribunais Regionais Federais e os Tribunais Regionais Eleitorais informaram que n&atilde;o pagam aux&iacute;lio-moradia a seus magistrados. A maioria dos tribunais de Justi&ccedil;a tamb&eacute;m teria informado ao CNJ n&atilde;o pagar o aux&iacute;lio. O conselheiro intimou os Tribunais de Justi&ccedil;a dos Estados do Cear&aacute;, Goi&aacute;s, Par&aacute;, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Minas Gerais, Amazonas, Maranh&atilde;o, Tocantins e Sergipe a informar quantos magistrados recebem aux&iacute;lio-moradia e quais s&atilde;o os valores pagos, para concluir sua posi&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado, a falta de regulamenta&ccedil;&atilde;o gera abusos, como a concess&atilde;o de moradia a juiz que tem casa pr&oacute;pria na cidade onde trabalha.<br /> <br /> Para o procurador-geral da Rep&uacute;blica que est&aacute; deixando o cargo no pr&oacute;ximos dias, Roberto Gurgel, o pagamento do aux&iacute;lio-moradia a ju&iacute;zes e desembargadores aposentados &eacute; &ldquo;incongruente&rdquo; e &ldquo;desarrazoado&rdquo;.<br /> <br /> Al&eacute;m dos 11 tribunais de Justi&ccedil;a estaduais que pagam o aux&iacute;lio, cinco tribunais regionais do Trabalho aprovaram resolu&ccedil;&otilde;es que estabelecem a verba extra, que varia de R$ 3.441,53 a R$ 6.029,40 por m&ecirc;s. Trata-se dos TRTs da 8&ordf; Regi&atilde;o (Par&aacute; e Amap&aacute;), da 9&ordf; Regi&atilde;o (Paran&aacute;), da 13&ordf; Regi&atilde;o (Para&iacute;ba), da 18&ordf; Regi&atilde;o (Goi&aacute;s) e da 23&ordf; Regi&atilde;o (Mato Grosso).</span></div>
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