<span style="font-size:14px;">Está marcada para o próximo dia 5 de agosto em Araguaína uma audiência pública para discutir a proposta de terceirização do Hospital Regional de Araguaína (HRA). A informação foi repassada pelo presidente do Conselho de Saúde do Estado, Neirton José de Almeida, e confirmada pela presidente do Sindicato dos Médicos do Tocantins (Simed), Janice Painkow.<br /> <br /> Conforme a proposta apresentada pelo secretário de Estado da Saúde, Luiz Antônio da Silva, o Estado deverá pagar cerca de R$ 4,3 milhões mensais à organização, R$ 51,8 milhões por ano. Inicialmente, o contrato será de 12 meses, podendo ser prorrogado por períodos iguais até o limite de 60 meses.<br /> <br /> Ao final dos cinco anos, o gasto com terceirização será de cerca R$ 258 milhões, caso não haja reajuste dos preços. O pagamento será feito de duas maneiras: 80 % pagos mensalmente e 20% mediante cumprimento de metas estabelecidas e fiscalizadas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).<br /> <br /> <u><strong>Contrários a terceirização</strong></u><br /> <br /> Após a realização da audiência pública, o conselho vai se reunir no próximo dia 14 para deliberar sobre a proposta de terceirização. <em>“O assunto já está em pauta. Os 28 conselheiros vão analisar tudo e decidir”</em>, afirmou Neirton José de Almeida, que se posicionou contra a terceirização.<br /> <br /> A presidente do Simed também não concorda com a proposta de terceirização. <em>“Ainda não analisei o documento inteiro, mas até onde li percebi que é a mesma coisa do contrato anterior, a diferença é que será outra empresa e apenas uma unidade.”</em> Para ela, o Estado está se eximindo da responsabilidade. <em>“O Estado tem que dar conta de gerir.”</em><br /> <br /> O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Tocantins (Sintras), Manoel Miranda, ressaltou que é contra a medida proposta pelo governo. <em>“Já tivemos outras experiências e não deram certo. Porque essa vai dar?”</em>, questionou.<br /> <br /> Ainda conforme Manoel Miranda, a nova tentativa de terceirização mostra uma “incompetência do governo em gerir a saúde”. <em>“É uma falta de respeito com a população. Eles não conseguem gerenciar nem o estoque regulador, não conseguem administrar.”</em><br /> <br /> <em>(Com informações do Jornal do Tocantins)</em></span>