<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">Em &eacute;poca de mercado globalizado e competitivo os empres&aacute;rios Tocantinenses j&aacute; descobriram que a solu&ccedil;&atilde;o para esta competitividade est&aacute; na qualifica&ccedil;&atilde;o e visando n&atilde;o perder nenhuma fatia deste neg&oacute;cio &eacute; que as empresas do Tocantins est&atilde;o mudando suas estrat&eacute;gias de olho no mercado internacional.<br /> <br /> Para ajudar estes empres&aacute;rios a Sic &ndash; Secretaria da Ind&uacute;stria e do Com&eacute;rcio, em parceria com o MDIC &ndash; Minist&eacute;rio de Desenvolvimento, Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio Exterior; realizou somente este ano 10 a&ccedil;&otilde;es voltadas para a &aacute;rea de com&eacute;rcio exterior, sendo mais de 150 pessoas qualificadas. &ldquo;Este foi o ano de implanta&ccedil;&atilde;o Plano Nacional de Cultura Exportadora, que tem o objetivo de coordenar e promover a&ccedil;&otilde;es de desenvolvimento e difus&atilde;o da cultura exportadora para fomentar o aumento da participa&ccedil;&atilde;o dos Estados que, proporcionalmente, exportam menos&rdquo;, destaca a especialista em com&eacute;rcio exterior da SIC, Milena Fernandes.<br /> <br /> &ldquo;&Eacute; necess&aacute;rio desenvolver a economia tocantinense de forma estruturada, isto &eacute; um fato que est&aacute; sendo consolidado e precisamos compreender os desafios que est&atilde;o pela frente&rdquo;, lembra a especialista. O objetivo destas a&ccedil;&otilde;es &eacute; mobilizar e capacitar gestores p&uacute;blicos, empreendedores de empresas de micro, pequeno e m&eacute;dio porte e profissionais de com&eacute;rcio exterior para aumentar e qualificar a nossa base exportadora.<br /> <br /> Para ano de 2013 o secret&aacute;rio da Ind&uacute;stria e do Com&eacute;rcio, Paulo Massuia, pensa grande e j&aacute; apresentou uma lista de 23 propostas para o MDIC, que dever&atilde;o ser aprovadas no come&ccedil;o de 2013, com execu&ccedil;&atilde;o prevista para iniciar em mar&ccedil;o 2013. Entre as a&ccedil;&otilde;es sugeridas est&atilde;o: a capacita&ccedil;&atilde;o em pr&aacute;ticas cambiais, financiamento para exporta&ccedil;&atilde;o/importa&ccedil;&atilde;o, carta de cr&eacute;dito, participa&ccedil;&otilde;es em feiras nacionais e internacionais, semin&aacute;rios, a&ccedil;&otilde;es para entidades de classe, e palestras do BNDES &ndash; Banco Nacional do Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social, entre outras.<br /> <br /> &ldquo;Realizamos uma s&eacute;rie de a&ccedil;&otilde;es integradas e que visam &agrave; qualifica&ccedil;&atilde;o do empresariado tocantinense. Nossa meta em 2013 &eacute; atingir um maior n&uacute;mero de empresas, levando as a&ccedil;&otilde;es a outros munic&iacute;pios e com isto conseguir cada vez mais espa&ccedil;o no mercado externo, aumentando assim o fomento aos produtos industrializados e demais itens que s&atilde;o produzidos no Estado contribuindo com a eleva&ccedil;&atilde;o das exporta&ccedil;&otilde;es e com a balan&ccedil;a comercial&rdquo;, destaca Massuia.<br /> <br /> O secret&aacute;rio afirma que o Tocantins foi um dos Estados que teve o maior &iacute;ndice proporcional de aproveitamento dos cursos oferecidos pelo Minist&eacute;rio, &ldquo;&eacute; a prova de que nossos empres&aacute;rios querem se qualificar para conseguir abertura em um mercado cada vez mais procurado por empresas brasileiras, se n&atilde;o houver qualifica&ccedil;&atilde;o e o conhecimento deste mercado, n&atilde;o existe possibilidade de sucesso&rdquo;.<br /> <br /> O empres&aacute;rio Pery Costa Povoa sabe bem o que isto significa e &eacute; para n&atilde;o errar e perder esta oportunidade de neg&oacute;cio que buscou a qualifica&ccedil;&atilde;o e o aprimoramento de seu produto, de olho no mercado externo e na certeza de bons resultados. H&aacute; dois anos o empres&aacute;rio est&aacute; amadurecendo a ideia de exportar a cacha&ccedil;a que produz na regi&atilde;o sudeste do Tocantins e para isto frequentou os cursos oferecidos pela SIC, fez treinamentos, contratou consultores para o mercado internacional. &ldquo;As negocia&ccedil;&otilde;es est&atilde;o avan&ccedil;adas e estou realizando todo o processo necess&aacute;rio para fazer a exporta&ccedil;&atilde;o direta, sem intermediadores, para pa&iacute;ses como &Iacute;ndia, Argentina e It&aacute;lia. S&atilde;o pa&iacute;ses que demonstraram interesse no produto e estamos agora na fase de fechamento&rdquo;, destaca o empres&aacute;rio comemorando os resultados.<br /> <br /> A cacha&ccedil;a que leva o nome de Capim Dourado &eacute; envelhecida em Dianop&oacute;lis e engarrafada no distrito industrial de Palmas. A produ&ccedil;&atilde;o de 17 mil unidades por m&ecirc;s j&aacute; &eacute; conhecida no mercado interno. &ldquo;Quero que em 2013 a cacha&ccedil;a Capim Dourado seja mais um produto de exporta&ccedil;&atilde;o para o Estado, trazendo benef&iacute;cios para todos os segmentos envolvidos&rdquo;, finaliza Pery.<br /> <br /> <u><strong>Soja</strong></u><br /> <br /> A soja e a carne bovina continuam liderando o ranking de exporta&ccedil;&otilde;es no Tocantins, mas, a boa not&iacute;cia vem do aumento no volume de exporta&ccedil;&atilde;o destes produtos em 2012. De janeiro a outubro deste ano a exporta&ccedil;&atilde;o no Estado apresentou alta de quase 25%, subindo de 447 milh&otilde;es de d&oacute;lares para mais de 594 milh&otilde;es de d&oacute;lares.<br /> <br /> S&oacute; nos primeiros 10 meses desse ano, o Estado j&aacute; ultrapassou todo o montante de exporta&ccedil;&otilde;es de 2011, que foi de US$ 486 milh&otilde;es. A empresa Bunge, por exemplo, do ramo de soja, concentra 31,8% das exporta&ccedil;&otilde;es, com US$189 milh&otilde;es este ano. J&aacute; o frigor&iacute;fico Minerva, instalado em Aragua&iacute;na, ocupa a segunda coloca&ccedil;&atilde;o no ranking estadual de exporta&ccedil;&atilde;o com 14,42% de participa&ccedil;&atilde;o nos dados.</span></div>