Construtoras do Minha Casa Minha Vida não têm dinheiro para quitar 13º devido atrasos nos pagamentos
Por Redação AF
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11/12/2014 16h59 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">Os atrasos nos pagamentos do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) do Governo Federal, no Tocantins, se tornaram constantes e estão insuportáveis para as empresas do setor da construção civil. O alerta foi dado pelo</span><span style="font-size:14px;"> Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado (Sinduscon-TO) nesta quinta-feira (11).<br /> <br /> <em>“As construtoras estão sem recursos para quitar fornecedores e a segunda parcela do 13º salário. Por conta desses atrasos, já tiveram que recorrer aos bancos para pagar a primeira parcela do 13º no dia 30 de novembro”</em>, disse o vice-presidente do Sinduscon-TO, Luciano Rocha.<br /> <br /> De acordo com o Sinduscon-TO, essa falta de pagamento pode gerar protestos e demissões. Faltam ser entregues 800 mil unidades habitacionais em todo o País e o repasse em atraso está estimado em R$ 1,5 e R$ 2 bilhões. Atualmente, cerca de 500 mil trabalhadores estão diretamente ligados à construção de unidades do MCMV em todo o País. O problema não é só no MCMV, mas também no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e em outros programas federais.<br /> <br /> <em>“Estamos extremamente preocupados com a possibilidade de paralisações, greves e mobilização das categorias, além da negativação das empresas por atrasos aos fornecedores. Isso trará um impacto negativo na economia num momento tão delicado como este, de troca de governos estaduais e final de ano”</em>, completou o vice-presidente.</span>