<span style="font-size:14px;">A nova ministra da Agricultura, senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), afirmou que "nem Jesus Cristo agradou todo mundo" e disse que não ficou ofendida com as críticas de integrantes do PT à sua indicação para a pasta. <em>"Nós vivemos numa democracia, nem Jesus Cristo agradou todo mundo. E eu também não pretendo. A unanimidade é burra. Estou acostumada com democracia e as críticas, e sou tolerante a todas elas"</em>, afirmou na chegada ao Congresso Nacional para a posse da presidente Dilma Rousseff.<br /> <br /> Kátia disse também que "nem ouviu" as discretas vaias que recebeu quando o cerimonial do Palácio do Planalto a anunciou como nova integrante do primeiro escalão do governo Dilma Rousseff. <em>"Eu nem ouvi, eu nem ouvi. Faz parte da democracia, toda unanimidade é burra, isso é normal."</em><br /> <br /> Kátia Abreu foi uma escolha pessoal de Dilma que, posteriormente, foi apadrinhada pela bancada do PMDB do Senado. Prestigiada pela presidente, ela sentou-se na primeira fileira do Salão Nobre, ao lado dos titulares dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues (PR), e da Educação, Cid Gomes (PROS).<br /> <br /> <u><strong>Diálogo na condução do Ministério</strong></u><br /> <br /> Katia Abreu disse que sua atuação no comando da pasta será marcada pelo diálogo, afirmou que ouvirá todos os setores e permitirá a participação da iniciativa privada. <em>"Eu sempre digo que se o ministério não atrapalhar, o agronegócio vai bem, obrigada. Tenho que me esforçar para que o ministério não atrapalhe. Temos que facilitar a vida do produtor e não criar dificuldade"</em>.<br /> <br /> A nova ministra afirmou, ainda, que dará "atenção total" aos produtores rurais, para que saiam da subsistência e possam ir ao mercado. <em>"Se temos hoje 5 milhões de produtores rurais, apenas 750 mil estão na classe media rural brasileira. O foco do ministério é aumentar a grande classe media rural, buscando produtores das classes D e E"</em>, disse.</span>