Aos vereadores

Na Câmara, secretária presta contas de cestas básicas e vereador reclama de itens estragados

Vereadores questionaram a qualidade dos alimentos colocados nas cestas básicas.

Por Márcia Costa
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23/04/2020 16h10 - Atualizado há 4 anos
Superintendente da Funanc na Câmara de Araguaína

A Câmara Municipal de Araguaína recebeu, durante a sessão dessa quarta-feira (22), a superintendente da Fundação de Atividade Municipal Comunitária (FUNAMC) e secretária de Assistência Social, Fernanda Ribeiro, para fazer a prestação de contas parcial das cestas básicas doadas à população que se encontra em situação de vulnerabilidade social em razão da pandemia de coronavírus.

A superintendente disse que essa situação de calamidade pública afetou um público que não é usual na Secretaria de Assistência Social, a exemplo de mototaxistas, feirantes acima de 60 anos, ambulantes, recicladores e motoristas autônomos de transporte escolar.

Sem a pandemia, o planejamento inicial do município era de distribuir 2 mil cestas básicas durante o ano, mas atualmente, com a crise, a secretaria passou a doar 3.500 cestas por semana. "Nunca tínhamos recebido um pedido de cesta por um mototaxista e hoje, todo sábado, são 500 cestas básicas para esse público. Situação atípica que tivemos que nos adaptar rapidamente", disse Fernanda.

Os mototaxistas estão proibidos de trabalhar no transporte de passageiros desde o dia 19 de março para evitar a proliferação do coronavírus.

Quanto à aquisição das cestas, a gestora da Fundação disse que o processo licitatório, na modalidade pregão eletrônico, que ocorreu dia 02 de abril, foi deserto (sem interessados) e outro pregão deve ocorrer na próxima semana.

Por enquanto, a prefeitura tem adquirido as cestas mediante dispensa de licitação. Cerca de 11 mil já foram entregues. A previsão é de 17 mil. 

SUGESTÃO: PRODUTOS DE HIGIENE

Já o vereador Divino Bethânia Júnior sugeriu que seja acrescentado nas cestas básicas produtos de higiene, bem como álcool em gel, e criticou alguns itens.

"Das cestas básicas que eu vi, o arroz estava com caruncho e no vídeo que vi o feijão estava estragado. Faço crítica aos empresários, pois tem muita cesta aí que se fosse vender normalmente sairia por R$ 37", afirmou.

Fernanda Ribeiro disse que foi aberta "cesta por cesta" para verificar a reclamação e a data de validade dos produtos, mas não foi detectado nenhum problema. Ela anunciou será feita a requisição de alguns materiais de higiene que não estão contidos na cesta.

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