Alberto Rocha - Opinião Minha avó dizia: “meu filho, isso é briga de cachorro grande”. Na política a briga também é grande. Ninguém quer perder. Um dia um político me falou: “isso aqui é o paraíso”. Mas vamos direto ao assunto. O próximo presidente da Câmara de Araguaína será aquele que o prefeito quiser. Ou seja, vai ser mesmo o Marcus Marcelo, pela terceira vez. E não adianta espernear, já está decidido. Fala-se que Jorge Frederico e Elenil da Penha estariam articulando para tentar emplacar outra pessoa na presidência. Tempo e trabalho perdidos. Podem até articular, desejar, sonhar, mas quando o Ronaldo Dimas bater na mesa, todos consentem. A última palavra é do Dimas e pronto. Essa história de legislativo independente é só na cabeça de trouxas. Independência é só no discurso e no papel. É assim nas esferas municipal, estadual e federal. E ninguém do Legislativo é doido para se rebelar contra o executivo, senão perde tudo, cargos, privilégios, empregos.... É claro que há outros nomes capacitados para a presidência, por exemplo: Gideon Soares, equilibrado e amigos de todos. Mas o sistema não conhece amizade; Gipão, o decano da Câmara, Terciliano Gomes, o mais votado, não têm grupo lá dentro; Divino Bethânia fala o que pensa; Soldado Alcivan perdeu força com a derrota de Valderez. Escreve aí e cola na porta da geladeira: o próximo presidente da Câmara é Marcus Marcelo. Se isso vai ser bom ou ruim vocês decidem. Só para lembrar que a Rejane, Abrão, Kosmo Jamaica, Luciano, Rosewelt, Xeroso, Luzimar, Neto Pajeú, Silvinia e Batista Capixaba pegaram o beco. Político sem mandato vale menos que krexexé. Está na hora da turma se ligar e chamar a dona Ely e o novo para dar uma pitada, depois beber um leite, mas só depois da posse de Marcus Marcelo na presidência da Câmara. Alberto Rocha é jornalista