Araguaína

Sindicatos chamam Halum e Botelho de 'traidores do povo' durante ato em Araguaína

Por Agnaldo Araujo
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28/04/2017 14h09 - Atualizado há 5 anos
Manifestantes contrários às reformas da previdência e trabalhista percorreram, nesta sexta-feira (28), as principais ruas de Araguaína e fizeram protestos em frente às residências dos deputados federais César Halum (PRB) e Lázaro Botelho (PP). No ato, além de chamar os deputados de "traidores", os manifestantes desafiaram os parlamentares a sair de suas casas e se posicionar diante do protesto. Mas, segundo eles, os deputados se "acovardaram". "Com o protesto, deixamos claro que é uma atitude covarde dos deputados federais Lázaro Botelho e César Halum votar contra os servidores públicos e contra o povo brasileiro, pois as reformas trabalhista e previdenciária em nada trarão benefícios. Eles foram eleitos para defender o povo e não ser contra. Votaram a favor de seus interesses. Nós, dos sindicatos, repudiamos a atitude dos parlamentares", disse Ronaldo Sérgio, diretor do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (Sisepe), em Araguaína. Cartazes do protesto e com a mensagem "Fora Temer" foram fixadas nos muros das residências dos deputados. Já o presidente regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (Sintet), Jesulê Guida, disse que o deputado Cézar Halum é "um dos maiores traidores do Brasil". "Repudiamos as atitudes dos deputados e senadores que estão aprovando as reformas previdenciária e trabalhista; privatização das estatais, reforma do ensino médio e congelamento de salários. Somos contra", ressaltou. A manifestação também passou em frente ao prédio da Prefeitura de Araguaína, na Avenida José de Brito, onde questionaram o abandono do antigo prédio, que estaria prestes a cair, mas há servidores trabalhando no local. Marcelo Miranda Os manifestantes ainda criticaram o governador Marcelo Miranda (PMDB). Recentemente, Miranda foi internado em um hospital particular. Para eles, o governador deveria "atestar" a qualidade da saúde pública do Tocantins e terminar o tratamento no Hospital Regional de Araguaína. Participantes Segundo os organizadores, em média 1.000 a 1.500 pessoas participaram do protesto. Já a Polícia Militar contabilizou cerca de 500 participantes. Cerca de 17 entidades, entre órgãos sindicatos aderiram ao protesto.

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