O Estado do Tocantins reduziu em 4,7% o orçamento para Vigilância em Saúde em 2015, que é destinado às ações de controle de epidemias. Mas de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), essa redução não trouxe impacto negativo às ações de prevenção, vigilância e controle do
Aedes aegypti no Estado
"em razão da clara definição de competências de municípios e Estado". O Estado está com o segundo maior índice de incidência de casos de dengue, segundo o Ministério da Saúde, com 103 casos para cada 100 mil habitantes. Apesar de o Estado figurar entre os 17 do país, além do Distrito Federal e a União, que diminuíram gastos contra epidemias no ano passado, a Sesau informou também que no ano de 2014 foram investidos R$ 21 milhões em Vigilância. Já em 2015 esse número caiu e ficou na casa dos R$ 20 milhões. “
Desta forma, através de incentivos fixos e de corpo técnico qualificado, a Sesau tem atuado para responder pela incumbência de fortalecimento de gestão de ações de prevenção, controle vetorial e de mobilização social em prol da redução de casos de doenças vetoriais transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti no Estado”, afirmou. Além disso, a secretaria afirmou fazer parte da rotina de trabalho do Programa Estadual de Controle da Dengue, supervisões, atualizações de profissionais, assessorias técnicas e treinamento em serviço para as equipes de controle vetorial dos municípios para monitoramento, acompanhamento e avaliação das ações práticas de vigilância epidemiológica e de controle vetorial. A Sesau afirmou ainda que também tem articulado parcerias para sensibilização de segmentos da sociedade ligados a entidades públicas, privadas, terceiro setor e da sociedade organizada para desenvolvimento de ações de controle vetorial e de sensibilização de suas comunidades para prevenção de criadouros do mosquito, fortalecendo essas ações com a reativação do Comitê Estadual de Mobilização Social contra o
Aedes aegypti. Além de realizar a disseminação de instrumentos de educação e sensibilização da comunidade para a mudança de comportamento voltada para a adoção de práticas preventivas, como o acondicionamento e destinação corretos de lixo doméstico e manutenção do ambiente domiciliar preservado da infestação do mosquito
Aedes aegypti, por exemplo.