O vereador de Araguaína Robert Delmondes (PSC) reivindicou ao Governo do Estado a convocação de 500 classificados do cadastro reserva do último concurso da PM (Polícia Militar). A solicitação foi feita durante uso da tribuna na sessão da Câmara Municipal dessa segunda-feira (25), com o objetivo de, segundo o vereador, fazer coro à cobrança do deputado estadual Elenil da Penha (MDB).

“O deputado Elenil lutou para o chamamento dos profissionais da segurança penal e socioeducativa. Também é papel da Câmara Municipal fazer coro à essa convocação para que o Governo convoque mais 500 homens do cadastro reserva do último concurso da PM”, lembrou Delmondes.

O vereador enfatizou que o atual governo não pode se isentar dessa responsabilidade. “Mesmo que o atual governador não tenha feito o concurso, ele está na obrigação de fazer o chamamento desses homens e a nossa solicitação é de que convoque o cadastro de reserva”.

 Aposentadoria do efetivo

O vereador citou que mais de três mil policiais poderão se aposentar em 2022. “Agora já vai se aposentar a turma de 1992 e 1993, e quem vai ficar na ativa?”

Delmondes enalteceu o trabalho dos policiais e a sensação de segurança que a PM traz às ruas. “Está faltando a Polícia Militar nas ruas para trazer a sensação de segurança. Eu sei que os policiais militares que estão na ativa fazem um trabalho extraordinário, tirando plantão em cima de plantão porque falta efetivo. A Polícia Militar é respeitada, por isso essa cobrança, essa reivindicação”.

Aumento da violência

Em seu discurso, o vereador também citou o aumento da violência na cidade. “Araguaína teve um tempo de paz, mas recentemente uma mulher teve sua moto roubada na Rua Primeiro de Janeiro, à luz do dia. É notório que no último mês, o índice de homicídio está alarmante”.

Delmondes ainda solicitou uma resposta imediata do Governo do Estado para a presença ostensiva da polícia nas ruas. “Que encaminhe para Araguaína o Gote e os helicópteros de segurança. O governador tem que dar uma resposta urgente para essa criminalidade que está acontecendo em Araguaína”.