Impactos da crise em Araguaína

Ferreirinha propõe diálogo e bom senso entre locadores e locatários de pontos comerciais

O objetivo é evitar o fechamento das empresas.

Por Márcia Costa
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15/05/2020 10h50 - Atualizado há 3 anos
Vereador busca flexibilizar os impactos aos comerciantes

Preocupado com as consequências econômicas provocadas pela crise do coronavírus, o vereador José Ferreira Barros Filho (Ferreirinha) usou a tribuna da Câmara de Araguaína para pedir diálogo e consenso entre os locadores e locatários de pontos comerciais da cidade durante a pandemia.

Conforme o parlamentar, a Associação Comercial e Industrial de Araguaína (Aciara) deve assumir a frente das tratativas e promover uma reunião com proprietários de imóveis a fim de discutir a possibilidade de redução de 30%, 40% até 50% dos valores cobrados pelo aluguel dos estabelecimentos que foram afetados com a pandemia.

O principal objetivo é evitar o fechamento das empresas e o desemprego em massa de trabalhadores do comércio. 

Ferreirinha citou que muitos estabelecimentos estão fechados em cumprimento ao decreto municipal nº 222 e a renda dos comerciantes e empresários reduziu significativamente.

“Muitos estão com dificuldades de pagar os boletos, arcar com compromissos e manter o aluguel em dia. Além disso, na maioria das vezes, o aluguel da própria residência é pago com a renda gerada pelo ponto comercial. Com o comércio fechado, não tem como pagar o aluguel nem do ponto de comércio nem da residência”, alertou.

O vereador ressaltou que só o diálogo e bom senso podem evitar grandes prejuízos para todas as partes.

"Tenho certeza que através do diálogo é possível alcançar o objetivo proposto, chegando a algo justo para ambas as partes, em que todos serão beneficiados, pois o proprietário do imóvel continuará recebendo, mesmo sendo um valor menor, em vez de ficar com o imóvel desalugado ou acumulando dívidas. O locatário conseguirá reduzir as despesas e evitar o risco de fechamento e a população continuará sendo beneficiada com a geração de emprego e renda que as empresas proporcionam na nossa cidade", defendeu Ferreirinha.

 

 

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