Deputado federal

Vicentinho Júnior cobra da ministra Marina Silva celeridade em estudo sobre cavernas em trecho da BR-242

Conclusão do estudo espeleológico é o fator chave para que o DNIT consiga realizar obras na área.

Por Redação
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25/05/2023 09h07 - Atualizado há 11 meses
Deputado Federal Vicentinho Junior

O deputado federal Vicentinho Júnior (Progressistas) participou nesta quarta-feira (24/5) de uma audiência pública com representantes do Ministério do Meio Ambiente que apresentaram à Comissão de Transportes o plano trabalho e programas do Ministério para os próximos anos. O parlamentar aproveitou a reunião para questionar a ministra Marina Silva sobre o andamento dos estudos espeleológicos da BR-242, no entroncamento do município de Taguatinga (TO).

“A obra não acontece, então existe um prejuízo tremendo. A economia de um país precisa cada vez mais da desburocratização, de ter efetivamente servidores dispostos a trabalhar pelo desenvolvimento do Brasil. Então eu queria saber no que tange ao Tocantins se existe um cronograma das atividades e qual a previsão de finalizar um estudo que dura mais de cinco anos”, questionou o parlamentar.

Com inúmeras cavernas nas proximidades, a conclusão do estudo espeleológico é o fator chave para que o DNIT consiga realizar obras na área. Sobre este fator, Vicentinho Júnior lembrou que apesar das dificuldades criadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para finalizar o estudo, o mesmo órgão foi célere em autorizar empreendimentos de mineradoras de calcário a funcionar no local.

“Explodem dinamites a todo momento, penso que o impacto é até maior do que seria pela confecção e finalização da BR-242. O Ibama sentou literalmente no estudo e não permite que o tocantinense, que o Oeste baiano e que o Sul e o Leste mato-grossense se conectem”.

Sobre os questionamentos do parlamentar, o presidente do Ibama, Rodrigo Augustinho explicou que o órgão estuda o licenciamento do trecho. “Apesar de ser um trecho pequeno é um licenciamento difícil, mas o Ibama está priorizando e assim que tivermos avanço sobre essa questão estaremos informando ao deputado federal”, concluiu.

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