Araguaína

Vereador cobra hospital de campanha prometido por Carlesse e comemora anúncio do HMA

Mais de 80% dos leitos de UTI Covid-19 estão ocupados em Araguaína.

Por Márcia Costa 966
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19/06/2020 16h20 - Atualizado há 3 anos
Vereador Wagner Enoque

O vereador Wagner Enoque (SD) comemorou o anúncio da construção do novo Hospital Municipal de Araguaína (HMA) feito pela equipe técnica daprefeitura durante uma reunião com representantes de diversos segmentos sociais.

O parlamentar vem solicitando a construção da sede própria do hospital desde 2017. Na época, ele justificou que os moradores do Jardim das Flores e setores vizinhos enfrentam muitas dificuldades para ter acesso aos serviços de saúde devido a distância das unidades.

"Quero agradecer ao gestor Ronaldo Dimas por atender o nosso pedido para a construção do Hospital Municipal, que hoje funciona em um prédio alugado, mas se Deus quiser teremos um prédio próprio para atender a população”, disse.

Inicialmente, o prédio será utilizado como a segunda unidade do Hospital Municipal de Campanha, com 40 leitos clínicos e 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tratamento de pacientes da covid-19. O prazo para conclusão das obras é de 45 dias.

Após o fim da pandemia, a estrutura será anexada ao novo Hospital Municipal Eduardo Medrado, que será construído no local. O vereador Wagner Enoque também cobrou do Governo do Estado mais investimento na saúde de Araguaína.

“Araguaína vem passando por dificuldades. Estamos com mais de 749 casos ativos da covid-19 e 84% dos leitos de UTI estão ocupados. Estamos trabalhando para que as pessoas possam retornar ao trabalho, como feirantes, academias, mototaxistas, ambulantes. O governador está deixando a desejar. O Hospital de Campanha prometido por ele até agora não foi feito. Precisamos desses leitos! Precisamos da atuação do Governo que pregava a estabilidade", cobrou Wagner Enoque.

A ampliação dos leitos de UTI Covid-19 é importante para evitar o fechamento do comércio novamente. Conforme o protocolo do município, as atividades não essenciais podem ser suspensas caso a ocupação hospitalar ultrapasse os 80% - o que já vem ocorrendo desde o início da semana. 

Requerimento do vereador

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